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terça-feira, 17 de abril de 2018


Moralizado por uma vitória muito importante conseguida na Luz, o F.C.Porto volta a jogar um clássico em Lisboa, agora no outro lado da Segunda Circular, frente ao Sporting, jogo em que parte com a vantagem de ter vencido o jogo da 1ª mão por 1-0. É um confronto entre duas equipas desgastadas, mas que estão moralizadas. O F.C.Porto porque venceu um jogo daqueles que aumentam e muito a confiança e auto-estima e que o colocou novamente na liderança do campeonato, o Sporting porque mesmo sendo eliminado, venceu o Atletico de Madrid e vencer uma das melhores equipas espanholas é sempre motivo de satisfação, para além disso, ao vencer em Belém e beneficiando da derrota do Benfica, para além de continuar a olhar para o 1º lugar, passou a depender apenas de si para atingir o 2º, com tudo o que isso significa - a possibilidade de lutar pela entrada na Fase de Grupos da Champions League.
Os confrontos entre as duas equipas durante esta época saldaram-se por dois empates e duas vitórias do F.C.Porto pela diferença mínima, o que diz tudo sobre o equilíbrio entre as duas equipas e amanhã não se espera que seja muito diferente. Volta a ser um jogo de exigência máxima e só um Porto ao seu melhor nível, um Porto com a mesma ambição e atitude que mostrou no jogo de domingo passado, pode carimbar o passaporte para o Jamor.
Não é a primeira vez que o F.C.Porto parte para a 2ª mão com uma vantagem igual, aconteceu o mesmo na época de 2013/2014, quando sob o comando de Luís Castro, que tinha substituído Paulo Fonseca, defrontou o Benfica na Luz. E foi um jogo de muito má memória, fomos eliminados, quando tivemos tudo para passar. Já na segunda-parte e contra dez, com o jogo empatado 1-1, golo de Varela, o F.C.Porto relaxou, perdeu concentração, pensou que já estava feito, permitiu dois golos ao Benfica e perdeu-se uma grande oportunidade de chegar à final. Não é pessimismo, mas que esse jogo sirva de exemplo do que não se pode fazer amanhã.

A minha equipa:
Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Herrera, Sérgio Oliveira e Óliver, Soares, Marega e Brahimi.

Notas finais:
Na sexta-feira na inauguração da casa do Benfica de Alcácer do Sal, Luís Filipe Vieira, convencido que ia ganhar, deu uma de bonzinho e cheio de fair-play elogiou os adversários, quanto mais fortes, coesos e bem estruturados, melhor, isso só valoriza os sucessos do Benfica. Perdeu e aí está o clube do regime no seu registo normal, isto é, rasteiro e provocador, usando para isso a famosa cartilha e os seus cartilheiros de serviço.
Mais uma razão para ninguém facilitar, abrandar a vigilância, eles não vão parar, mesmo acossados por todos os lados, com as cumplicidades conhecidas, vão fazer tudo, não olhar a meios para atingir os fins pretendidos.

Victor Andrade, o tal que é do Estoril, mas ainda pertence ao Benfica e que para não jogar contra as papoilas, se fez expulsar quando estava no banco após ter sido substituído, apanhou 3 jogos. A atitude e a linguagem utilizada foi mesmo para o árbitro não hesitasse, o Conselho de Disciplina não pudesse ter alguma condescendência:
"O jogador foi considerado expulso porque encostou o corpo ao 4.º árbitro e disse-lhe 'Apita esta m... e não me toques. Filhos da p...!'"
São autênticos Kamikases. Se para não jogar frente ao clube do regime os mandassem atirar ao rio...

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