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sábado, 8 de dezembro de 2018


Depois da batalha do Bessa que tanto deu que falar e mostrou a saciedade o pior do facciosismo e anti-portismo, o F.C.Porto, campeão e líder do campeonato, tinha pela frente o Portimonense e jogava para conseguir a 11ª vitória consecutiva. Conseguiu com indiscutível mérito e para valorizar ainda mais o feito, a vitória de veio de cambalhota, o que é sempre bom para a moral das tropas.

Com o Dragão a registar mais uma assistência abaixo dos 40 mil espectadores - estiveram 33. 511. Jogo à sexta-feira, tempo de chuva e da quadra natalícia... -, a equipa de Sérgio Conceição - de início com Casillas, Corona, Felipe, Militão e Alex Telles, Danilo, Óliver e Otávio, Marega, Soares e Brahimi -, entrou displicente, lenta, desconcentrada, deu muito espaço, o Portimonense em 5×4×1, bem organizado, aproveitou, saiu bem no contra-ataque, Nakajima sempre rápido e bom de bola, cruzou, Vítor Tormena marcou, colocou os algarvios em vantagem. A perder, o F.C. Porto despertou, impôs um ritmo mais alto, passou a jogar melhor, Brahimi pegou na batuta e os Dragões começaram a ameaçar. Primeiro marcaram um golo que foi invalidado e bem pelo VAR - Soares estava em fora-de-jogo na frente do guarda-redes e teve interferência no lance -, mas passado pouco tempo empataram por Marega, colocaram alguma justiça no resultado. Depois e até ao final da primeira-parte, com mais eficácia, melhor definição e qualidade no último passe, podiam ter dado a volta. Não deram, foi com uma igualdade a um que as equipas foram para o intervalo, resultado que penalizava os portistas, mas que premiava o jogo competente e atrevido do conjunto de António Folha.

Na segunda-parte, já com Herrera que tinha substituído Óliver aos 41 minutos, o início do F.C.Porto voltou a não ser famoso - tudo parecia uma fotocópia da forma pouco assertiva como se iniciou a primeira-parte. Mas de repente deu-se o click, quando iam decorridos 57 minutos, Soares após assistência de Marega fez o segundo golo e como o terceiro passados apenas 2 minutos, marcou Brahimi. Apesar de ainda ter sofrido um susto, excelente defesa de Casillas, o campeão nacional já estava em velocidade de cruzeiro, fez o quarto, já com Hernâni e Adrián López nos lugares de Soares e Otávio, não faltaram oportunidades para dilatar a vantagem. Mas, valha a verdade dizer, uma diferença maior penalizaria um Portimonense que se bateu muito bem e tem alguns bons jogadores, Nakajima acima de todos.

Tudo somado, vitória que só os são bernardos, freteiros, cartilheiros e afins, colocarão em causa, dos azuis e brancos, que não tendo feito uma exibição completa - houve períodos de bom futebol, mas alguns momentos de sombra, os primeiros 10 minutos de cada parte e para mim tudo começou num Danilo lento a pensar e a executar, quando o médio campeão europeu por Portugal, arrepiou caminho, fez bem, o F.C.Porto passou a jogar bem melhor -, foram sempre superiores, frente a um adversário que deu excelente réplica e assim valorizou muito a 11ª vitória consecutiva dos Dragões que com mais esta vitória continuam a liderar isolados o campeonato e vão assistir de cadeirão aos jogos dos rivais.

Notas finais:
Jackson Martínez recebeu uma grande salva de palmas, antes do jogo começar e quando foi substituído. Os portistas sabem reconhecer aqueles que o servem com dedicação e profissionalismo, honram a camisola que vestem.

Com toda a pedagogia, repito aqui o que já tinha dito no facebook e no twitter: o são bernardo ladra e a caravana passa. Inchem, mas não se atrevam a rebentar...

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