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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019


Dia de temporal, relvado difícil, mas excelente reacção à perda, inglória, da Taça da Liga.
Uma exibição competente, atitude, compromisso, mas com alguns hiatos - continuamos a perder bolas e a fazer passes errados em zonas proibidas e que depois apanham a equipa descompensada, originam contra-ataques perigosos. Já tinha acontecido no jogo com o Benfica, voltou a acontecer com o Belenenses SAD, vem aí a Champions League onde estes erros podem ter consequências graves, importa estar atento, corrigir - e vitória justa, frente a uma equipa que deu excelente réplica e merecia o golo de honra.

As sopeiras:
As sopeiras da Luz ficaram histéricas com o que disse Frederico Varandas sobre Luís Filipe Vieira e o Benfica.
As mesmas sopeiras que sempre ficaram caladas nos ataques desabridos e descabelados de Luís Filipe Vieira, que colaboraram e promoveram comunicados violentíssimos contra o futebol e encontros de presidentes de Benfica e Sporting contra o F.C.Porto, agora rasgaram as vestes, atiraram-se a Frederico Varandas.
É uma constante: se houver boas relações e convergência entre F.C.Porto e Sporting, um vai engolir o outro, ui que é contra o SLB. Mas se as boas relações e a convergência forem entre Benfica e Sporting, para além de as promoverem e exaltarem - as fotos são significativas -, claro, já não é assim, é tudo pelo bem do futebol luso.

O jornalismo em Portugal, sobre desporto, futebol em particular:
Obviamente, com algumas excepções, é isto: por um lado o fundamentalismo, sectarismo, facciosismo, desonestidade intelectual, falta de rigor, isenção, ética e deontologia. Por outro, por estratégia comercial, o raciocínio é básico: o SLB é o maior clube, é aos benfiquistas que mais vendem, toca a dar-lhes o que querem, fazer tudo - e o tudo aqui significa vender a alma ao diabo - para que o Benfica ganhe. Ganhando o Benfica vendemos mais papel, temos mais visitas, cliques, audiências, logo, ganhamos nós.
Depois, lupa e olhos de lince para tudo que diga respeito ao F.C.Porto - melhor, para todos os que possam colocar em causa os êxitos do SLB -, cegos, surdos e mudos quando se trata do Benfica. Sempre prontos a dar lições de moral, mas não passam de moralistas à la carte. São uns valentões a criticar comportamentos desviantes do F.C.Porto, cobardes até dizer basta quando se trata do Benfica.
Como digo muitas vezes, há homens, homitos, macacos e macaquitos. O jornalista da Bola, sim porque Santos Neves é um jornalista da Bola e não do chiqueiro, quando diz o que disse - clicar na foto ao lado - marcou a diferença e de que maneira, não digo para um Delgado, Guerra ou Bonzinho, esses nunca serão equilibrados, nem intelectualmente sérios, são fundamentalistas pró-SLB, mas para todos aqueles, em particular o pastel de Belém, que não tiveram a coragem dizer, como disse Santos Neves, aquele comportamento de Valdemar Duarte na BTV, é uma coisa inaudita e que devia ter tido consequências drásticas por parte do Benfica.

Domingos Soares Oliveira, em entrevista ao chiqueiro, tirando alguns delírios de grandeza - já está em curso a campanha à imagem da levada a cabo com Renato Sanches, João Félix é o novo Maradona. Ou será o novo Messi? - diz que o discurso tem de ser diferente, é preciso defender a indústria, o ranking de Portugal na UEFA, etc., etc..
Tudo isto é muito bonito, mas como podem os clubes por-se de acordo quando há um que tem na liderança alguém arrogante, prepotente e que acha que o Benfica está 10 anos à frente da concorrência, é o mais maior, melhor, grande clube do universo, aos rivais está a penas destinado o papel de figurantes, prestar vassalagem, curvar-se, estender a passadeira ao SLB?
Que quando o Benfica ganha tudo no futebol português é maravilhoso, não se pode tocar no mérito do SLB nem com uma luva de pelica, mas quando não ganha coloca tudo em causa, nunca há verdade desportiva?
Alguém para quem a justiça só funciona se decidir a favor, se decidir contra está clubitizada, há uma justiça a má a Norte e outra boa a Sul?
Como pode haver um futebol português melhor se no seu canal de televisão mesmo perante os mais miseráveis e vergonhosos comportamentos, que deviam merecer uma tomada de posição, um pedido de desculpas, nem que seja disfarçado para não incomodar os comedores de gelados com a testa, há apenas silêncio?
Como pode haver sossego quando o lema é repetir até à exaustão as mais descaradas mentiras para passar uma realidade alternativa?
Como pode haver tranquilidade e serenidade quando sistematicamente se insulta, provoca, difama um dos rivais?
Não, não pode. Só podia, por exemplo, acabassem com o F.C.Porto e os portistas. E como isso não é possível, vai haver sempre alguém que resiste e diz não.

Nota final:
Nunca ninguém me ouviu ou ouvirá dizer que nós, F.C.Porto, somos uns anjinhos, num futebol de demónios. Agora também não aceito, de maneira nenhuma, aquela mentira há anos sempre repetida, que nós, F.C.Porto, somos os demónios num futebol de anjinhos.
Se todos partirem deste princípio... talvez se possa começar a mudar. Se não for assim, se se persistir em arrotar grandeza, então não vamos sair disto.
Estou a repetir-me, mas não há como sair disto.

PS 1 - Mamadou Loum é jogador do F.C.Porto.
Que seja bem-vindo, tenha muita sorte e muito sucesso de Dragão ao peito.
Como conheço mal o jogador, como faço sempre, não dou bitaites, espero para ver. Sobre os valores da transferência que circulam - 7,5 milhões por 75% do passe -, idem aspas e por uma razão simples: já por várias vezes os números que vieram na imprensa não correspondiam à realidade e depois se é caro ou barato ver-se-á mais lá para a frente. Boly, por exemplo, também era caro e mesmo tendo jogado muito pouco no F.C.Porto, acabou por ser uma excelente negócio.

PS 2 - Hoje não há artigo de Pedro Marques Lopes, por uma razão:
Correram com ele da Bola e nem sequer lhe deixaram fazer uma crónica de despedida.
A Bola agora é isto, um jornal capturado e manipulado pelo Benfica, um jornal sem vergonha na cara, indigno dos seus fundadores e de muitos jornalistas que sendo benfiquistas, tinham ética, respeito, bom senso, equilíbrio, não eram bonecos como Vítor Serpa, ratos de esgoto como Delgado ou Guerra.

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