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domingo, 29 de setembro de 2019


De regresso a Vila do Conde onde na época passada perdeu todas as ilusões de ser bicampeão, o F.C.Porto venceu pela diferença mínima o Rio Ave. É uma vitória que acaba por ser justa, mas os portistas acabaram o jogo a ver jogar e a defender o resultado. Depois de uma 1ª parte razoável, uma 2ª que deixou muito, mas muito mesmo, a desejar por parte da equipa de Sérgio Conceição. Valeram os 3 pontos...

Entrando com Marchesín, Corona, Pepe, Marcano e Alex Telles. Danilo e Uribe, Otávio, Marega, Zé Luís e Nakajima - no lugar que tem sido ocupado por Luis Díaz -, os azuis e brancos - hoje de amarelo -, chegaram ao intervalo a vencer com justiça por 1-0.
Sem ser uma 1ª parte muito bem jogada por parte das duas equipas, o F.C.Porto esteve por cima, em particular quando a bola entrava entre-linhas e em Nakajima, mas nunca foi brilhante. Faltou ao conjunto da Invicta circular rápido e bem - tudo parece feito em esforço, não sai naturalmente -, clarividência para encontrar as melhores opções e materializar essa pequena superioridade em golos. Prova disso é que se é verdade que a bola andou mais perto da baliza do Rio Ave, também é verdade que oportunidades de golo claras, tirando a de Marega aos 2 minutos - redimiu-se aos 12 marcando o golo após canto de Alex Telles - não houve praticamente mais nenhuma.

E se a 1ª parte foi apenas razoável, da 2ª é melhor nem falar... Tirando duas bolas no ferro de Alex Telles, mas em lances de bola parada e um remate de Zé Luís que o guarda-redes do Rio Ave defendeu superiormente, o F.C.Porto praticamente não fez mais nada. E se podemos dizer que também pouco permitiu ao adversário - com excepção do lance que terminou nas redes de Marchesín, mas que o VAR anulou por fora-de-jogo -, a uma equipa do F.C.Porto exige-se mais que passar os últimos 15/20 minutos finais apenas a defender. Nesse período foi um Dragão incapaz de ter bola, controlar o jogo, sair a jogar, fazer uma jogada com princípio, meio e fim, aproveitar os espaços que o Rio Ave na procura do empate foi dando, para matar o jogo.

Nota final:
Não tenho memória de ver um jogo em que o F.C.Porto tenha feito tantos passes para trás e para o guarda-redes como hoje. Marchesín é muito bom a jogar com os pés, dá tranquilidade, mas não convém abusar. O argentino não é infalível e um dia pode ter azar...


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