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sábado, 25 de janeiro de 2020


Na equipa de Sérgio Conceição, mais transpiração que inspiração, incapacidade de simplificar em vez de complicar, dificuldades em fazer o jogo fluir - é tudo feito em esforço, atabalhoado -, continuam os passes errados - minha Nossa Senhora, nem nos regionais se erram tantos passes! -, as más recepções e definições, a incapacidade de ter bola, circular bem, ligar jogadas.
Quantas vezes já disse isto ou algo parecido? Muitas. Infelizmente o que aconteceu hoje foi mais do mesmo. As boas exibições têm sido excepções à regra, exibições como esta têm sido muitas, a marca do F.C.Porto 2019/2020.
Antes no F.C.Porto as finais eram para ganhar. Agora e na sequência do que ouvi na época passada, importa lá estar. Mudou o paradigma.

Sérgio Conceição colocou o lugar à disposição do presidente, razões: na sua 1ª época não havia dinheiro, na 2ª não houve verdade desportiva - pena que estivesse a época quase toda calado, sem falar de arbitragem, da falta de verdade desportiva de que fala agora -, na 3ª não há união no F.C.Porto. Esta afirmação é gravíssima. Espero que o treinador do F.C.Porto seja claro, vá ao fundo da questão, explique tudo muito direitinho. Sim, porque quando se dizem estas coisas em público, num clube em que os problemas se resolviam nos gabinetes do Dragão, internamente, não adianta vir agora com desculpas esfarrapadas. Quem é ou quem são os factores de desunião. Gostava muito de saber... mas há uma coisa que sei: a culpa não é dos adeptos! Os adeptos têm tido uma tolerância sem limites, apoiado sempre, mesmo quando têm dado muito mais do que têm recebido.
Mais, à tristeza e desilusão de uma derrota e uma final perdida, temos de juntar a instabilidade provocada pelas declarações do treinador, o que, diga-se de passagem, não são uma originalidade em Sérgio Conceição. E que fique claro:
Se não devemos transformar o treinador no bode expiatório de todos os problemas que afectam actualmente o F.C.Porto e que passam muito por uma liderança esgotada, também não devemos deixar de responsabilizá-lo por este Porto que chega a Dezembro e apresenta uma qualidade de jogo própria de um início de temporada e não de uma temporada que já vai a meio e cujo alguns dos defeitos apontei em cima.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Nota final:
Espero que não tenhamos de esperar pela próxima Revista dos Dragões para saber o que pensa o senhor presidente disto tudo.

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