terça-feira, 28 de janeiro de 2020
Depois de mais uma final da Taça da Liga, perdida, a que se juntou a turbulência e a instabilidade provocada por quem devia ter mais calma e não ser um factor de perturbação, o F.C.Porto venceu com justiça o Gil Vicente, num jogo que valeu pelos 3 pontos e pouco mais.
O grande problema do F.C.Porto não é a falta de apoio - ou será que o tão badalado Mar Azul é um mito? Antes da partida para o jogo de Alvalade não houve mais uma grande manifestação de apoio? Esse apoio faltou em Braga durante a final-four? -, é a qualidade do seu jogo e é nisso que o seu treinador se tem de concentrar. Sim, porque esta equipa tem capacidade para jogar muito melhor, mas para isso precisa de tranquilidade, serenidade e confiança. O resto é conversa que apenas serve para que os que não gostam do F.C.Porto tenham motivos para apregoar a teoria do caos e pior, apareçam verdadeiros artistas da escrita e da palavra cheios de comiseração, como se uma Instituição Centenária e tão prestigiada, precisasse do cinismo e hipocrisia de alguns vendilhões do templo. Alguns que ainda há pouco tempo diziam de Sérgio Conceição o que Maomé não disse do toucinho e agora querem fazer passar a ideia que o treinador do F.C.Porto é vítima sabe-se lá do quê. Era o que faltava que num clube como o F.C.Porto os adeptos se acomodassem, aceitassem com um encolher de ombros as derrotas, as perdas de finais e as exibições quase sempre abaixo dos níveis exigíveis a um clube com as responsabilidades do F.C.Porto.

Agora é olhar para a frente que para a frente é que é o caminho.