É preciso ter lata, um enorme descaramento, não ter um pingo de vergonha na cara.
Este artista do Luciano Gonçalves, mais os seus companheiros da direcção e AG da APAF, com estas atitudes corporativistas levadas ao extremo, persecutórias, não só não são capazes de fazer auto-crítica, como só contribuiem para fazer durar a polémica, juntar confusão à confusão.
Eh, pá, tenham a humildade de reconhecer que alguns árbitros e algumas arbitragens, têm errado demais, usam critérios à la carte, têm muitas responsabilidades no momento conturbado porque passa o futebol português e, principalmente, deixem de ser queixinhas.
Não, não quero acreditar que o Conselho de Arbitragem aceite a expulsão de Luis Díaz como bem analisada. Seria o cúmulo da pouca vergonha, uma desfaçatez sem limites. Errar, OK, mas já é muito difícil de engolir, persistir no erro, é indigno de gente de bem.
Aposto singelo contra dobrado, que se todas estas diatribes que têm o F.C.Porto como alvo e tanto o têm prejudicado, se passassem com o clube querido deles todos, tal como em 2010, não sobraria pedra sobre pedra, o futebol português estaria a ferro e fogo, aqueles que agora são tão lestos a disparar contra o Grande Clube da Invicta, do Norte e de Portugal, não só estariam calados como ratos, como até, estariam a colaborar na elaboração de comunicados, fariam capas a ajudar a passar a mensagem.
Segue-se extractos de um comunicado do SLB, época 2010/2011, quando se sentiu prejudicado pelas arbitragens.
Recorde-se que nessa época o F.C.Porto "apenas" venceu Supertaça, Campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa, com os pormaiores do título festejado com a Luz apagada e o sistema de rega ligado, uma remontada na Taça de Portugal verdadeiramente histórica, sem esquecer os inesquecíveis 5-0 no Dragão.
Comparar a reacção do presidente do F.C.Porto na sala de imprensa da "Pedreira", com esta reacção do SLB, acusar Jorge Nuno Pinto da Costa de ser responsável de tudo o que possa vir a acontecer, não é sério, é própria de ratos e ratinhos, homitos, macacos e macaquitos.
«A falta de credibilidade que está a atingir a arbitragem enfraquece o futebol e só quem não está preocupado com o futebol pode estar satisfeito com a presente situação. Não é ilibando, nem protegendo aqueles que reiteradamente erram que se protege o futebol. Há quem veja e queira fazer-se de cego. A esses, essa cegueira tem de custar-lhes caro.
O futebol protege-se agindo, assumindo as medidas necessárias para que a transparência regresse à nossa arbitragem. Quem tem responsabilidades perante a actual situação tem de se fazer ouvir.
Compreendemos e associamo-nos ao movimento de indignação que desde sexta-feira varre o país. Face à adulteração da verdade desportiva, queremos pedir aos sócios e adeptos do Benfica que continuem a apoiar, de forma inequívoca e sem reservas, a equipa nos jogos que o Benfica realiza no Estádio da Luz, mas que se abstenham de se deslocar aos jogos fora de casa.
Equacionar, em face do desgaste e da falta de garantias de isenção na arbitragem agora evidenciadas, a participação na presente edição da Taça da Liga.
Solicitar à comunicação social que, fazendo o seu trabalho, denuncie quem adultera as regras. Que investigue as notas que alguns observadores têm atribuído a algumas actuações de árbitros. Que compare aquilo que sucedeu no campo com a nota posteriormente atribuída.
Declarar o Secretário de Estado 'persona non grata' pelo trabalho que prestou ao futebol português. Abandonou a anterior Direcção da Liga no seu combate pela credibilização do futebol português, alheou-se - por completo - do processo "apito Dourado". É, ainda, o responsável por nada fazer para aplicar a lei, pelo que a arbitragem e a Comissão Disciplinar continuam na Liga, quando já deviam estar na Federação Portuguesa de Futebol desde 1 de Julho.
Para além de tudo isto, lamentar as declarações desrespeitosas que o Secretário de Estado teve para com o Sport Lisboa e Benfica e que branqueiam o comportamento daqueles que adulteram a verdade desportiva.
Quem se demite das suas responsabilidades, deve saber que isso tem consequências.»