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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021


Pressionado pelos 6 pontos de atraso para a liderança, frente a um adversário difícil, a que se junta o pouco tempo para descansar, quase nenhum para trabalhar e preparar os jogos, sem esquecer as polémicas que quando se trata do F.C.Porto atingem sempre enormes proporções e que vão minando a confiança, colocaram a equipa de Sérgio Conceição sem qualquer margem para errar no jogo de ontem.


E o F.C.Porto até estava no bom caminho para vencer, foi a melhor equipa até aos 60 minutos, vencia e justificava os 2-0, altura em que entrou em campo o protagonista do costume, o árbitro da Associação Futebol do Porto, Artur Soares Dias (ASD). ASD o tal que está condicionado pelos Dragões, o tal que uma mentira muitas vezes repetida passou a ser verdade - é só vê-los, ouvi-los e lê-los -, que foi vítima de ameaças após uma invasão, que nunca aconteceu!, ao Centro de Treinos dos árbitros, na Maia. E o protagonista que deixou em campo os dois centrais do S.C.Braga, Raul Silva e David Carmo, que passaram o jogo a dar pau, agarrar, empurrar, expulsou Tecatito Corona, o melhor jogador em campo, um jogador decisivo e fundamental na equipa portista, um jogador que leva porrada como mais nenhum outro nesta Liga pouco recomendável. Uma expulsão injusta, um critério vergonhoso, miserável - tal como tinha acontecido na final da Taça de Portugal frente ao Benfica, na altura com Luis Díaz -, num lance em que o jogador do Braga gritou como se estivesse a morrer, quando o mexicano dos Dragões quase não lhe tocou e até foi pisado por Esgaio. Como é possível estar a poucos metros do lance em que Marega é agarrado na área e ter de ser o VAR a dar indicação que é falta para penálti?


A partir daí o jogo mudou totalmente. O F.C.Porto sentiu o golpe, foi incapaz de ter bola, sair a jogar - é uma lacuna notória da equipa campeã nacional, como já aconteceu por diversas vezes esta e noutras épocas, com as mesmas consequências. Vide meia-final da Taça da Liga, por exemplo -, foi recuando, o S.C.Braga pressionou, atacou muito e com muitos, a defesa portista, guarda-redes incluído, vacilou, perdeu rigor, concentração, Fransérgio reduziu, Gaitán empatou. E se já estava complicado, pode ficar ainda pior, se o líder Sporting vencer o Gil Vicente, em Barcelos.


Algumas notas finais:

Uma, Artur Soares Dias é um cobarde, mesquinho, arrogante e vingativo que está rir-se por dentro da porcaria que fez. Mas como o alvo foi o F.C.Porto... pode estrar descansado, não vai haver polémica, pelo contrário vai ser louvado até ao infinito. 


Outra, o que se está a passar, esta falta de respeito, estas provocações sistemáticas, este gozar com o F.C.Porto, é culpa dos nossos silêncios, das nossas omissões, do nosso deixa andar, da nossa incapacidade para dar um murro na mesa, durante muitos anos. E não é apenas no sector da arbitragem. Não, é também numa comunicação social que, salvo raras excepções, tem sempre o F.C.Porto e quem o serve profissionalmente, no ponto de mira. Uma comunicação social que pressiona, condiciona, tem dois pesos e duas medidas, omite ou branqueia ao sabor das conveniências. 


O treinador do F.C.Porto é intenso, às vezes excessivo? É verdade. Mas é um diabo num futebol de anjinhos e meninos de coro? Não! Aquilo que foi dito acerca do treinador do F.C.Porto, no pós Jamor, foi miserável, todo o ratinho se achou no direito de dizer o que lhe apetece, mentindo descaradamente, passando para a opinião pública uma imagem falsa, com tudo o que isso significa e com as consequências que estão à vista.


Tal como aconteceu com outros, no dia que Sérgio Conceição sair do F.C.Porto, alguns dos que agora tanto lhe batem, serão os primeiros a lamber-lhe o traseiro. São assim alguns escroques que pululam na comunicação social, com particular ênfase na pocilga da queimada.

 

Adianta alguma coisa dizer que se quer Sérgio Conceição para muitos anos e depois não dizer nada, permitir que todos aqueles que sistematicamente fazem do treinador do F.C.Porto um saco de pancada, fiquem sem resposta?


Enquanto a matemática permitir, ninguém vai desistir.


PS - Se um colunista, Samuel Almeida, típico calimero, chorinhas e sem memória, aparece armado em moralista e semanalmente no jornal O Jogo, insulta o F.C.Porto, a direcção do jornal não é desresponsabilizada pelo facto de não ser jornalista. Um colunista tem todo o direito de ser apaixonado e defender o seu clube de forma acérrima e até se compreendem algumas picardias. Mas a liberdade de um colunista não lhe permite dizer o que lhe dá na telha, insultar a Instituição F.C.Porto e quem a serve profissionalmente. 

Portanto, é bom que José Manuel Ribeiro, director do jornal, assuma as suas responsabilidades e coloque as coisas na ordem. Se O Jogo não é capaz de ser diferente dos outros, permite estas constantes diatribes desse visconde de pacotilha e que apenas quer ter protagonismo, ser popular e virar herói à custa dos mais vis ataques ao F.C.Porto, na mesma linha de tantos outros no passado, então O Jogo é mais um com quem não vale a pena gastar tempo e dinheiro.


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