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domingo, 13 de março de 2022


Sem tempo para ter tempo, o F.C.Porto defrontou e venceu, melhor, goleou o Tondela, segue, no mínimo, com a mesma vantagem para o 2º classificado. Veremos o que acontece em Moreira de Cónegos.


De início com Diogo Costa, João Mário, Mbemba, Fábio Cardoso e Wendell, Otávio, Vitinha, Uribe e pepê, Taremi e Evanilson, o F.C.Porto na 1ª parte esteve muito pouco inspirado, permitiu que o Tondela fosse atrevido, discutisse o jogo e estivesse várias vezes na área de Diogo Costa. Foi um F.C.Porto lento a pensar e a executar, previsível, andando muito com a bola em vez de a soltar e sem capacidade para desequilibrar pelas laterais, que marcou já quase em cima do intervalo - Taremi de penálti - e tirando uma oportunidade clara de Wendell logo aos 6 minutos, pouco mais fez para abrir o marcador.

Resumindo:

Melhor o resultado ao intervalo que a exibição, o nulo não seria injusto.


Na 2ª parte os portistas pressionaram mais, mas entre passes errados e más opções, venha o diabo e escolha. Com o jogo assim, aos 61 minutos, Sérgio Conceição começou a mudar o rumo dos acontecimentos. Saíram João Mário - onde anda aquele jogador que tanto surpreendeu na época passada? - e Evanilson - claramente desgastado -, entraram Fábio Vieira e Francisco Conceição, e da noite se fez dia. Francisco quase de seguida atirou ao poste, estava melhor o F.C.Porto, melhor ficou após mais duas substituições. Ao minuto 70, saíram Wendell e Vitinha, entraram Zaidu e Galeno, o brasileiro começou por falhar na cara do guarda-redes, mas redimiu-se logo, fazendo o 2-0, dando um contributo decisivo no 3-0 marcado por Fábio Vieira. Era o melhor período dos Dragões, equipa solta, dinâmica, belíssimas jogadas, Francisco Conceição aumentou a contagem, portistas em grande. Ainda entrou mais um, mas não valeu, Toni Martínez  que aos 78 minutos tinha entrado para o lugar de Taremi - outro que precisa de descansar - estava deslocado. Fábio Vieira também podia ter marcado mais um golo, mas desperdiçou uma jogada e assistência brilhante de Francisco Conceição. O jogo acabou um vitória gorda e um resultado que até a meia-hora do fim ninguém perspectivava, mas que aqueles minutos de grande fulgor justificaram.


Concluindo: 

Uma 2ª parte de excelente nível, em particular nos 30 minutos finais, numa vitória que não merece contestação. Pode dizer-se que do banco saiu a solução: frescura, talento, golos e um recital de bom futebol.


Agora, um olho no Lyon e outro na pantera que é passados apenas três dias e vai ser um jogo muito difícil. Mas aí o F.C.Porto, acredito, estará apoiado num imenso mar azul.


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