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quarta-feira, 2 de março de 2022


Depois da desilusão que significou a perda de dois pontos e a possibilidade de cavar para oito a vantagem em relação ao 2° classificado, o F.C.Porto desceu a Lisboa, estádio de Alvalade, para defrontar o Sporting, jogo a contar para a 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal.

Sendo o primeiro clássico entre as duas equipas após o turbulento jogo do Dragão, expectativa em saber como se iriam comportar leões e Dragões. Seriam Sporting e F.C.Porto capazes de proporcionar um jogo sem as peripécias do campeonato?

Sérgio Conceição escalou de início, Marchesín; Bruno Costa, Mbemba, Pepe e Zaidu; Vitinha, Uribe, Grujic e Fábio Vieira; Evanilson e Taremi e a 1ª parte foi equilibrada. Portistas começaram por prometer, mas a partir dos 20 minutos, muitas dificuldades em sair, ter bola, ligar as jogadas, criar perigo - principalmente Vitinha e Fábio Vieira, muito complicativos. Sporting com processos mais simples, teve os únicos lances de perigo nos 45 minutos iniciais, muito por perdas de bola fáceis do F.C.Porto, lento, previsível, incapaz de soltar no momento certo, ser minimamente contundente no último terço.

O nulo ao intervalo aceitava-se, num jogo sem grandes motivos de interesse.


A 2ª parte começou com o golo do Sporting e foi bem melhor que a 1ª. Equipa do F.C.Porto desconcentrada com o fogo de artifício, a ser surpreendida, marcando apenas os jogadores leoninos que estavam na área, deixaram Sarabia rematar sem oposição, após livre sobre a esquerda.

Reagiu o F.C.Porto, Taremi quis dominar em vez de cabecear, perdeu uma boa oportunidade.

Quase de seguida, penálti claro sobre Evanilson, Taremi chamado a bater, fez golo, empatou a partida.

Sérgio Conceição que já preparava três substituições, não esperou, entraram João Mário, Otávio e Pepê, saíram Bruno Costa, Grujic e Fábio Vieira, e os Dragões que já estavam melhor, mais soltos e menos complicativos, deram a cambalhota. Jogada magnífica, assistência primorosa com o calcanhar de Taremi, para a concretização de Evanilson.

Não demorou muito para que a dupla Soares Dias no campo e Hugo Miguel no VAR, mostrassem de que massa são feitos. Penálti claro sobre Pepê, nem um outro viram. Inacreditável!

Em vantagem o F.C.Porto abrandou, perdeu algum discernimento, facilitou em algumas perdas de bola fáceis, mas até podia ter feito mais um ou outro golo - grande perda de Otávio, por exemplo -, como podia ter sofrido - valeu uma grande defesa de Marchesín. 

Também entraram Toni Martínez para o lugar de Evanilson, aos 84 minutos, aos 88, saiu Vitinha, entrou Fábio Cardoso, mas o jogo terminou sem mais golos.


Concluindo:

Pelo que fez nos segundos 45 minutos, o F.C.Porto é um justo vencedor, deu um grande passo para chegar à final.


Nota final:

O que queria o sonso Amorim no final do jogo? Custou-lhe a deglutir a derrota? Arranjar mais um caldinho como aconteceu no Dragão?

 

Vergonhosa a pirotecnia com que os viscondes brindaram os espectadores que foram a Alvalade. É caso para dizer, soltaram o foguetório, mas no final foram os Dragões que festejaram.



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