Populares Mês

sábado, 3 de setembro de 2022


Com cinco alterações em relação à equipa que entrou de início em Vila do Conde, saíram João Mário, Marcano, Zaidu, Bruno Costa e Evanilson, entraram David Carmo, Wendell, Eustaquio, Galeno e Toni Martínez, o F.C.Porto começou a tentar tomar conta do jogo, mas a primeira situação de perigo foi do Gil Vicente, Diogo Costa evitou que os barcelenses se adiantassem. 

Sem grande superioridade portista, apesar de ter mais bola, faltava mais critério com bola. Toni Martínez chegou a marcar, mas o VAR anulou, pouco depois Otávio falhou uma clara oportunidade. Estavam melhor e por cima os Dragões, mas faltava contundência e clarividência na frente para traduzir essa melhoria em golo. Golo que surgiria aos 35 minutos, novamente por Toni Martínez, mas que seria novamente anulado pelo VAR. Já merecia o golo o campeão. Golo que apareceu ao minuto 41, marcou Taremi e a vantagem do F.C.Porto era justíssima.

Até ao intervalo, Eustaquio que antes quase comprometia, numa excelente jogada de contra-ataque, saiu muito bem para o espaço nas costas da defesa, recebeu uma assistência magnífica de Taremi, assistiu com classe Galeno para o segundo dos azuis e brancos. 

No final dos primeiros 45 minutos vantagem justa do F.C.Porto que foi melhor. Embora aqui e ali algumas faltas de concentração pudessem ter trazido problemas.


Com o mesmo onze da 1ª parte, logo ao 2° minuto Toni Martinez, sozinho, permitiu a defesa do guarda-redes, Dragões podiam ter feito o 3°. Com os gilistas a terem de arriscar e por isso a darem espaços, era fundamental aproveitar. Para isso era preciso não relaxar, fazer bem, gerir com qualidade, não complicar. Mas havia jogadores que pareciam não estar imbuídos desse espírito.

Aos 62 minutos Pedro Tiba ameaçou, o F.C.Porto perdeu organização, deixou de ter bola, corria riscos. Sérgio Conceição demorava a mexer, valeu uma fantástica defesa de Diogo Costa a evitar o golo aos 75. O treinador dos Dragões não esperou mais, alterou, tirou Toni Martínez e Taremi, meteu Evanilson e Veron. O segundo entrou bem, rápido, era preciso alguém que lesse o jogo, lhe metesse bem a bola na frente. Mas a equipa de Sérgio Conceição já só queria que o jogo terminasse, faltava quase tudo no jogo dos portistas.

Aos 82 saíram Pepê e Galeno, entraram João Mário e Gonçalo Borges, aos 90 saiu Otávio e entrou Danny Loader, nada de mais importante  se passou e o jogo terminou com a vitória justa do F.C.Porto, num jogo em que fez uma boa 1ª parte e uma 2ª fraquita.

 

Notas finais:

Não sei se o jogo da próxima quarta-feira já estava no pensamento dos jogadores do campeão,, mas não devia. Gerir é com bola e o F.C.Porto não geriu, perdeu-a muito facilmente. Para além disso quando a tinha definiu mal, errou muitos passes, deu demasiados espaços. Não sofreu nenhum golo, manteve a vantagem, mas podia ter sofrido, o Gil teve oportunidades para isso.

 

Dos que entraram, boa exibição de Eustaquio. David Carmo a defender esteve bem, mas não esteve feliz a passar. Wendell defensivamente continua com lacunas, não arriscou muito, foi sendo capaz de resolver os problemas que teve. Galeno enquanto teve gás justificou a entrada, quando perdeu, perdeu discernimento, complicou. Toni é Toni. Voluntarioso, dedicado, fez dois golos invalidados pelo VAR - 9 cm no 1º, 45 cm no 2º só pode ser piada -, mas tem de melhorar na recepção, na forma como passa, encontrar as melhores soluções quando tem a bola.


Caixa de comentários


- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset