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sábado, 5 de novembro de 2022


No confronto com o último classificado, um Paços de Ferreira ainda sem vitórias, os Dragões já sem margem de manobra, alinharam de início Diogo Costa, Rodrigo Conceição, Fábio Cardoso, Marcano e Wendell, Otávio, Uribe, Eustaquio e Pepê, Evanilson e Taremi e não podiam ter começado melhor.

Tendo pela frente uma equipa de bloco baixo e com cinco para tentar perturbar a manobra portista no último terço, na primeira vez que conseguiu chegar à frente com critério, Evanilson assistido por Eustaquio, adiantou o campeão, estavam decorridos apenas 4 minutos.

Em vantagem era importante não adormecer, ir à procura do segundo. Wendell ficou perto do golo, contra a corrente do jogo os pacences podiam ter empatado, desperdiçaram uma oportunidade clara. Esse lance animou os da Capital do Móvel, sempre a defender com muitos, mas com a bola procurando chegar mais rápido, pareceu perturbar os azuis e brancos.

O futebol do F.C.Porto tornou-se incaracterístico, mais dificuldades em desmontar a teia do Paços, encontrar espaços. Foi nesse período pouco inspirado que Taremi conseguiu sair bem da pressão, isolou-se, aumentou a contagem aos 32 minutos.

José Mota não alterou nada, manteve o bloco baixo, apesar da falta de mais e melhor definição e acerto no passe, nos jogadores que recebiam entre linhas, Pepê ofereceu o golo a Evanilson, que bisou. Ainda antes do intervalo, Taremi esteve perto do quarto. 


Assim, apesar de não ser exuberante, alternar bons períodos com outros menos positivos, a equipa de Sérgio Conceição chegou ao final dos primeiros 45 minutos com uma vantagem que dava tranquilidade para a etapa complementar.


F.C.Porto regressou com mesmo onze, a segunda-parte começou com os Dragões a facilitar, o Paços a ganhar dois cantos.

Reagiram os campeões, Evanilson, hoje ao seu melhor nível, excelente pela direita, cruzamento para Taremi, na tentativa de cortar o defesa pacense fez auto-golo.

Com meia-hora para jogar e com uma vantagem confortável, Sérgio Conceição tirou Rodrigo, Uribe e Eustaquio, meteu João Mário, Grujic e Galeno, F.C.Porto a jogar bem e muito perto do quinto.

Aos 70 saiu Evanilson entrou Toni Martínez, azuis e brancos sempre a procurar o golo, mas algumas más decisões, egoísmo e muita cerimónia na zona da finalização impediam o avolumar do resultado.

Já no período em da casa complicavam em vez de simplificar - Pepê no meio foi um bom exemplo -, aos 83 minutos entrou Gonçalo Borges e saiu Taremi.

Galeno queria o golo, porfiou, o melhor que conseguiu foi atirar ao poste. Até final nada de mais relevante se passou.


O jogo terminou com a vitória robusta do F.C.Porto que podia ser mais dilatada, não fora alguma ineficácia e um futebol trapalhão e de descompressão no último quarto-de-hora. Apesar da exibição do conjunto de Sérgio Conceição até esse momento ter sido boa, melhor até que na primeira-parte, onde marcou três golos.


Nota final:

Eustaquio tem de ter mais calma, deixar de ser tão faltoso. Agressividade, OK, mas com conta, peso e medida.


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