C.D.Mafra 0 - F.C.Porto 3. Vitória natural, tranquila, dos Dragões, apesar excelente réplica de Hélder Malheiro.
Frente ao Mafra da segunda Liga, mas uma das grandes surpresas da edição anterior da Taça de Portugal - chegou às meias-finais e já nesta eliminou o Marítimo -, o F.C.Porto de início com Cláudio Ramos, João Mário, Fábio Cardoso, Marcano e Wendell, Otávio, Eustaquio, Grujic e Galeno, Evanilson e Danny Namaso, cumpriu o seu objectivo, venceu por 3-0, está na eliminatória seguinte.
Num relvado muito encharcado pela chuva que caiu antes do jogo, mas em boas condições, a equipa de Sérgio Conceição entrou forte, dominadora, perigosa no ataque, ganhou vários cantos, como corolário dessa boa entrada, aos 7 minutos Marcano marcou.
Aproveitando alguma descompressão e desacerto dos portistas, praticamente deixaram de jogar depois do golo, o Mafra arrebitou, teve bola, chegou na frente com perigo. Só aos 23 minutos o campeão voltou a ameaçar. Amarelo para Eustaquio aos 24 minutos.
Dragões acordaram, Namaso podia ter feito melhor, Galeno, sempre perigoso, também, a vantagem podia ter aumentado. E aumentou. Eustaquio que já tinha aparecido na zona de finalização várias vezes, acabou por marcar aos 38 minutos.
Até ao intervalo, tirando um excelente remate de Pité que passou perto do poste de Cláudio Ramos, nada de mais relevante se passou.
No final dos 45 minutos iniciais, vantagem justa do F.C.Porto, embora o período após o primeiro golo e até cerca do minuto 25 tenha sido fraquinho.
Para a segunda-parte o F.C.Porto regressou com o mesmo onze e tardou a engrenar, lento e complicativo. Eustaquio fez asneira da grossa, Cláudio Ramos evitou o golo do Mafra.
Aos 59 minutos saíram Eustaquio e Evanilson, entraram Uribe e Toni Martínez.
Entretanto o árbitro mostrava toda a sua capacidade, a dar festival. Arrancar jogadores, Galeno, pela rama não dava cartão, uma entrada duríssima sobre Grujic, nada deu, espera aí, deu vermelho a Sérgio Conceição.
O F.C.Porto que já estava bem melhor, tinha ameaçado numa jogada extraordinária que merecia golo, chegou ao terceiro por Galeno.
Aos 75 saiu Namaso e entrou Pepê, ao minuto 81 saíram Otávio e Galeno, entraram Bruno Costa e Gonçalo Borges.
Até ao final o F.C.Porto geriu, o jogo terminou com a vitória natural, tranquila, dos Dragões, apesar da excelente exibição de Hélder Malheiro.
Hélder Malheiro, é, manifestamente um mau árbitro, mas nos jogos do F.C.Porto abusa e sempre contra os que vestem de azul e branco.
Coitado do futebol que tem de aturar estas caricaturas de árbitros.
E já que estamos na arbitragem, mais uma grande coincidência:
Portimonense-Estoril: 4 jogadores do Estoril ficam castigados para o jogo com o Benfica.
Gil Vicente - Arouca: 2 jogadores do Gil expulsos nos descontos não jogam com o Benfica.
Quem foi o árbitro destes jogos? Gustava Correia - o senhor da foto - da AF... do Porto!
Os herdeiros de Vítor Pereira e Ferreira Nunes.
Esta geração de árbitros, herdeiros de Vítor Pereira - presidente do CA - e Ferreira Nunes - responsável pelas classificações -, é, salvo raríssimas excepções, muito fraca.Pior, como não tem uma regra que deve estar sempre presente em quem arbitra, a regra do bom senso, é arrogante, tenta disfarçar a sua manifesta incompetência com tiques de excesso de personalidade.
Depois de junto à linha, ao 4º árbitro e perto do banco do F.C.Porto, Galeno ser arrancado pela raiz e pisado, de Grujic ser pontapeado, a reacção do treinador do F.C.Porto é natural, a ser penalizada, bastava um cartão amarelo. Hélder Malheiro, um dos mais fracos árbitros no activo - o facto de agora qualquer árbitro após duas anos de 1ª Liga ser internacional e Malheiro que já está lá há muito tempo, não ser, diz tudo sobre a sua qualidade -, quis inventar, ser protagonista, mostrou cartão vermelho que muito provavelmente impedirá Sérgio Conceição de orientar, no banco, a equipa do F.C.Porto no difícil confronto de domingo à noite no Bessa, frente ao Boavista, no sempre quente derby da Invicta.
Veremos o que vai acontecer com Hélder Malheiro..