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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

 


Entrada muito forte do FCP, pressão, ritmo alto, boa dinâmica, Benfica às aranhas, teve oportunidades e merecia ter marcado a equipa de Sérgio Conceição. Nesse período, em que a equipa da Luz teve apenas um ou outro lampejo, mas sem qualquer perigo para Diogo Costa, pela negativa, algumas más decisões e opções na saída - Namaso, Pepê, Zaidu, Taremi - e na área encarnada. Galeno bem a criar, completamente desastrado no momento de concretizar.


Resultado ao intervalo claramente lisonjeiro para a equipa de Roger Schmidt, numa primeira-parte bem conseguida dos azuis e brancos.

Mas quando se tem jogadores que sozinhos e com possibilidade de colocar no espaço livre, assistir com qualidade, não conseguem fazer o básico... Com aquela cratera na lateral-direita do Benfica faltou talento para aproveitar esse corredor. Se Galeno, repito, esteve mal na hora da decisão, Zaidu foi Zaidu...


Entrando com o mesmo onze para a etapa complementar, foi um FCP menos dominador, menos assertivo, jogo mais equilibrado, Benfica diferente para melhor. E mais uma saída desastrada de Pepê, bola sobrou para Di María que, ao contrário dos avançados do FCP, não desperdiçou.

Vantagem penalizadora para os portistas, mas só se podiam queixar da sua incompetência.

Entraram Romário Baró e Toni Martínez, saíram Eustaquio e Namaso.

Continuavam as dificuldades dos azuis e brancos na primeira zona de construção.

E o Benfica aumentou em mais um erro grosseiro, desta vez da dupla Pepe e Marcano.

Entrou João Mário e saiu Grujic.

Num período de jogo em que a equipa de Sérgio Conceição nem sequer perigo criava, Fran Navarro e Gonçalo Borges substituíram um Taremi que parecia um fantasma em campo e um Zaidu igual a si próprio, isto é, mal. Ainda agitaram, mas os de Lisboa eram mais perigosos, estiveram perto de aumentar a contagem.

Galeno, já depois da expulsão de Pepe, ainda marcou, mas o lance foi precedido de uma bola no braço de Gonçalo Borges e por isso foi anulado.


Concluindo, o Benfica ganhou com justiça, fundamentalmente porque quando foi melhor foi mais eficaz e também, é notório, porque tem mais individualidades.


Sérgio Conceição foi expulso e recusou-se a sair. Saiu após bate papo com o árbitro.


Boa primeira-parte, muito má segunda do FCP.


Os problemas de sempre, dificuldades em concretizar as oportunidades no melhor período, um verdadeiro desastre na primeira zona de construção no pior período.


Há quem ache que basta fazer uma ou outra coisa interessante em jogos a feijões, para ser jogador do FCP. Neste FCP até pode ser, mas num FCP que se quer de nível superior, não dá.


Luís Godinho é muito fraco, devia ter expulsado João Neves, mas não foi pelo árbitro que o FCP perdeu. Fosse a equipa do FCP competente durante a primeira-parte em que foi bem melhor e teve algumas boas oportunidades e outro galo cantaria...


PS - A partir do próximo jogo, resultado e uma pequena síntese. Nada mais.
 

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