Rio Ave F.C. 1 - F.C.Porto 2. Foi uma vitória conseguida na raça e na crença, a principal virtude desta equipa
segunda-feira, 28 de agosto de 2023
Primeira-parte.
FCP foi dominador, superior, um golo anulado pelo VAR - na imagem com as linhas dá a nítida sensação que o pé do defesa do Rio Ave coloca o iraniano em jogo-, outro que Pepê falhou escandalosamente - quando é que os jogadores começam a ser responsabilizados por falhar golos destes? -, Galeno sempre a decidir mal, mesmo quando estava sozinho - a excepção foi o lance que Pepê desperdiçou -, bem acompanhado por Zaidu - tira do sério o adepto mais calmo, tantas e tantas asneiras grosseiras que faz -, vários cantos e livres, como de costume, sem causar qualquer mossa nos vilacondenses.
O nulo ao intervalo castigava a inoperância dos portistas.
Segunda-parte.
Aos 50 minutos, do nada, um ressalto, bola no poste de Diogo Costa, defesa ficou a olhar, demorou a reagir, falta de Galeno, penálti, golo do Rio Ave.
FCP procurou a virada, mas não saía nada de jeito.
Saíram duas absolutas nulidades, Zaidu e Toni Martínez, entraram Zaidu e Namaso.
Em dois minutos, Galeno e Namaso falharam dois golos certos.
Aos 77 entraram Fran Navarro, Gonçalo Borges e André Franco, saíram João Mário, Nico González e Taremi.
Já num período que era mais coração que razão - depois do golo da equipa da casa foi quase sempre assim -, aos 89 minutos penálti de Costinha sobre Gonçalo Borges, Galeno empatou.
Faltavam 10 minutos de tempo de desconto, Dragões foram para cima e Marcano conseguiu a reviravolta.
Foi mais um jogo em que a exibição foi fraca, mas foi também mais uma vitória que acaba por ser justa, conseguida na raça, na crença de uma equipa tem nessas premissas a sua principal virtude.
Mas esta vitória, importante, não deve fazer esquecer tudo o que ficou para trás. O FCP tem que ser muito mais do que isto. O FCP não pode jogar tão pouco frente a equipas que lhe são manifestamente inferiores. Os jogadores do FCP se nestes jogos não conseguem mostrar o seu valor, se se nivelam pelo nível destes adversários, então algo está muito errado. Dois jogos seguidos em que a vitória é arrancada a ferros e com o herói a ser um central, com a ajuda de um jogador saído do banco, deve fazer meditar quem de direito.
Os lances de bola parada estão ao nível do regional. Aliás, colocar Zaidu a marcar lances de bola parada mais vale dar logo a bola ao adversário. O pior é que não é apenas o nigeriano...