Populares Mês

sexta-feira, 8 de março de 2024


Depois da goleada ao Benfica e antes de ir a Londres defrontar o Arsenal, o FCP desceu até ao Algarve para disputar um jogo da 25ª jornada frente ao Portimonense. 

Agora a seis pontos do 2° lugar e a 7 do 1°, sendo que o Sporting ainda tem um jogo em atraso, o FCP estava obrigado a vencer.  Venceu natural e tranquilamente, por números correctos, coloca pressão nos seus adversários que estão à frente.

De início com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Alan Varela, Nico González e Galeno, Pepê e Evanilson, os Dragões entraram dominadores, depois de terem apanhado um pequeno susto numa bola metida nas costas de Pepe, que podia ter trazido perigo para Diogo Costa, na resposta, Nico adiantou os portistas, com assistência de Galeno, aos 7 minutos. Não demorou muito o conjunto de Sérgio Conceição ameaçar o 2°, Pepê isolado atirou à barra. Depois, Francisco apertado atirou à baliza, a bola bateu num defesa, passou perto do poste. Estava bem o FCP.
Tentou reagir o Portimonense, chegou algumas vezes à área dos, hoje apenas azuis, mas sem grande perigo.
Os portistas em vantagem, continuavam com mais bola, mais perigosos, podiam ter marcado, valeu a grande defesa do guarda-redes dos algarvios, a remate de Nico, os de Portimão praticamente só defendiam. 
Apesar de praticamente só dar Porto, era preciso ser mais criterioso e contundente no ataque, não abrandar, manter a concentração e não começar a inventar, ir com mais vontade atrás do 2° golo. Era preciso não cometer os mesmos erros de Barcelos.
Na parte final dos primeiros 45 minutos, já era uma equipa portista em ritmo baixo, um futebol muito pouco fluído, jogadores a receber parados, muito apostados em deixar passar o tempo.

Assim, ao intervalo, vantagem mínima e justa dos Dragões, mas uma exibição que não entusiasmava. Importante que Sérgio Conceição no balneário lhes desse um forte abanão.

Para a segunda-parte, portistas com o mesmo onze, mas a inspiração não era muita. Passes errados, futebol previsível, nas poucas vezes que fez bem, criou perigo. 
Prova disso, foi o 2° golo. Galeno recuperou uma bola mal cruzada, foi para dentro, rematou ao poste mais longe e aumentou a vantagem aos 59 minutos.
Com dois golos à maior, a equipa nortenha pôde sair com mais espaço, Galeno aos 67 minutos e sozinho, foi displicente, falhou uma oportunidade clara.
O Porto controlava, mas não podia facilitar, deixar os algarvios entrar no jogo. Francisco Conceição que não estava tão inspirado como frente ao Benfica, esteve muito perto do 3°.
Ao minuto 76 saíram João Mário e Nico, entraram Jorgie Sánchez e Eustaquio.
Sem o Portimonense ameaçar, numa transição de qualidade, aos 79 minutos, o mexicano, entrado há pouco, assistiu Pepê para o golo três.
Mais tarde, 85 minutos, Sérgio Conceição  voltou a mexer, saíram Galeno, Pepê e Evanilson, entraram Namaso, Gonçalo Borges e Iván Jaime.

O jogo chegou ao fim com a vitória natural e tranquila da melhor equipa, que sem fazer um grande jogo cumpriu os objectivos e coloca pressão nos da frente.
Agora é preparar bem o jogo de terça-feira em Londres frente ao Arsenal. É um jogo de grande grau de dificuldade, frente a uma máquina goleadora, muito forte individual e colectivamente, que continua favorita. Só Porto de alto nível e tal como no Dragão, tacticamente irrepreensível, pode sonhar.

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset