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domingo, 28 de abril de 2024

 

Depois de um dia duplamente histórico - pela adesão maciça dos sócios do FCP e pelo resultado das eleições - a vida continua e o FCP tinha pela frente um Sporting forte e líder do campeonato. Sérgio Conceição - também um dos perdedores do dia de ontem -, fez entrar Diogo Costa, Martim Fernandes, Zé Pedro, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Nico, Varela e Galeno, Pepê e Evanilson e o primeiro remate enquadrado foi de Evanilson. No segundo remate o brasileiro aproveitando uma saída em falso do Sporting, fez golo iam decorridos 7 minutos, portistas na frente. Reagiu de imediato a equipa de Rúben Amorim, Pote ameaçou. Aos 20 Diomande cotovelou Evanilson dentro da área, o VAR, ASD, achou que não foi nada.

Leões com mais bola, Dragões na expectativa, procurando sair no contra golpe, mas a não soltar rápido, nem nas melhores condições.
Ao minuto 33 Evanilson o mais perigoso dos azuis e brancos, descaído sobre a esquerda atirou às malhas laterais.
Quando o FCP pressionava alto, a defesa leonina complicava. E numa saída de qualidade superior, o miúdo Martim foi ultrapassando vários adversários, passe açucarado para Pepê fazer o segundo, minuto 41. E de seguida só não foi o terceiro por muito pouco. Galeno devia ter sido mais egoísta e ter rematado em vez de passar.

O jogo chegou ao intervalo com a vantagem, justa, dos azuis e brancos por 2-0.
Ao minuto 42 o estádio aplaudiu Jorge Nuno Pinto da Costa, num gesto de reconhecimento pelo grande trabalho à frente dos destinos do FCP - aliás, é preciso dizer e dizer várias vezes porque alguns parece que têm dificuldades em perceber, ninguém quer reescrever ou apagar a história de JNPC à frente dos destinos do FCP. E mesmo que quisesse não conseguiria, JNPC tem o seu nome gravado a letras de ouro.

A perder por dois golos no final dos primeiros 45 minutos, Rúben Amorim mexeu, meteu Gyokeres, tirou Daniel Bragança.
St. Juste já com amarelo, devia ter visto o segundo no início do 2° tempo. O treinador do Sporting percebeu, tirou-o logo. Erro grave de Nuno Almeida.
Apesar da esperada reacção do Sporting, até foi o FCP que entrou melhor, Francisco Conceição enquadrado e junto à área, rematou com o pé direto, fraco e perdeu-se uma boa chance.
Vendo que a sua equipa não conseguia causar danos, o treinador leonino voltou a mexer, meteu Morita e Nuno Santos, tirou Diomande e Paulinho.
Com as substituições o Sporting melhorou, ganhou cantos, passou a chegar mais vezes à frente. 
Em vez de simplificarem, soltando rápido e aproveitando os espaços, havia na equipa do FCP quem complicasse e com isso colocasse em perigo, embora relativo, a baliza de Diogo Costa.
Sérgio Conceição viu, alterou, meteu Taremi e Romário Baró, tirou Francisco Conceição e Evanilson.
Aos 87 minutos, defesa mal posicionada, cruzamento de Nuno Santos, Gyokeres sozinho entre os dois centrais, reduziu de cabeça. No minuto seguinte o sueco beneficiou de mais um erro grosseiro na saída de bola da defesa do FCP, voltou a marcar e empatou. Incrível como no espaço de um minuto duas desconcentrações defensivas originaram dois golos e assim um jogo que parecia mais que ganho, merecia ser ganho, terminou com a perda de dois pontos.

Resumindo, Dragões melhores durante quase todo o jogo, não ganharam por culpa própria. Em cima do final não se pode cometer estes erros, entregar desta maneira o ouro ao bandido.  

Uma palavra para o jovem Martim Fernandes. Fez um grande jogo, provou de forma clara que o FCP, antes de contratar, deve olhar para a formação. O jovem de 18 anos é capaz de ser melhor que o mexicano Jorge Sánchez e é nosso.


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