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domingo, 29 de setembro de 2024



Depois do péssimo jogo e da derrota, justa, na Noruega frente ao Bodø/Glimt, era preciso reagir rapidamente e vencer o Arouca.

Com Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nehuén Pérez e Francisco Moura, Alan Varela, Nico González e Vasco Sousa, Pepê, Samu e Galeno, o FCP goleou o Arouca, com uma exibição que foi bem melhor na 2ª que na 1ª parte.

O jogo começou como se esperava, FCP a ter bola e a procurar atacar, frente a um Arouca de tracção à rectaguarda. Ora, frente a equipas com esta postura é preciso pensar e executar rápido, colocar velocidade no jogo. Não era assim que os Dragões se exibiam. Tudo lento, previsível, os primeiros 15 minutos esgotaram-se sem um lance de perigo junto à baliza de Mantl. O primeiro remate e muito longe do alvo só aconteceu aos 19 minutos e na resposta o Arouca esteve perto de marcar.
Só em cima dos 30 minutos de jogo o FCP foi capaz de criar uma clara oportunidade de golo, Pepê, sozinho, atirou contra o defesa da equipa visitante - a quantidade de golos que o brasileiro desperdiça é um caso de estudo.
Não existia pressão forte, dinâmica, contundência, tudo muito fácil para o Arouca que jogava completamente à vontade.
Só aos 40 minutos novo lance de algum perigo, mas que começou num fora-de-jogo.
Pouco antes do intervalo equipa da serra da Freita com menos um, duplo amarelo para Yelçin.
O intervalo chegou com o resultado em branco, justo, culpa de uma exibição muito cinzenta da equipa de Vítor Bruno. Exige-se muito mais ao conjunto do FCP.
 
Com Deniz Gul no lugar de Vasco Sousa, o FCP não podia ter começado melhor a 2ª parte. Cruzamento de João Mário, Samu à segunda a marcar. Estava aberto o marcador, era preciso ir à procura de mais golos.
E o ele apareceu quase de seguida. Erro do guarda-redes, Nico aumentou a contagem.
Tampa aberta, o 3° surgiu, marcou Galeno 57 minutos.
Após o 3-0 o ritmo abrandou, o treinador dos azuis e brancos mexeu ao minuto 69 fez entrar Fábio Vieira e Eustaquio, saíram Alan Varela e Galeno.
Mesmo sem carregar no acelerador, o FCP esteve sempre próximo de marcar, por exemplo Samu falhou um golo cantado.
Nico deu lugar a André Franco aos 76. Pepê deu lugar a Rodrigo Mora, passados poucos minutos, logo a seguir Fábio Vieira esteve muito perto do golo.
Era um Porto a controlar e a pensar no jogo da próxima quinta-feira frente ao Manchester United.
Mesmo assim, o 4° chegou. Grande passe a rasgar de Rodrigo Mora para Francisco Moura assistir Deniz Gul que marcou um com alguma sorte, a bola desviou num defesa.
O jogo chegou ao fim com a vitória clara e sem discussão da equipa do FCP, mas apenas pelo que fez na etapa complementar.

Depois da derrota e do péssimo jogo na Noruega, era preciso reagir. A reacção surgiu, mas apenas na 2ª parte, a 1ª foi fraquinha.
É preciso ganhar consistência e fazer exibições equilibradas, jogar apenas 45 minutos às vezes pode não chegar.

Nota para o regresso de Fábio Vieira. Com ele bem fisicamente a equipa vai subir o nível.



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