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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024


 

Depois de ter ganho o jogo frente ao Midtjylland e com essa vitória manter em aberto a possibilidade de continuar a lutar pela passagem à fase seguinte da Liga Europa - directamente ou através do play-off -, no regresso ao campeonato o FCP recebia o Estrela da Amadora. Era um jogo em que o conjunto orientado por Vítor Bruno era na teoria amplamente favorito, mas tinha de provar em campo esse favoritismo e conquistar os três pontos.

Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Nico, Eustáquio e Fábio Vieira, Pepê, Samu e Namaso, de início, os Dragões entraram por cima, mesmo com algumas dificuldades por culpa de um Estrela recuado, ganharam alguns cantos, ao 3° Nico marcou, iam decorridos 12 minutos.
Apesar de conseguir o mais difícil, nem o golo espevitou o conjunto de Vítor Bruno que era lento a circular, definia mal, passava mal, facilitava a vida aos da Amadora. Era preciso acelerar na procura do 2°. Só em cima do minuto 40 os azuis e brancos ameaçaram, mas não muito, por Samu.

Nos primeiros 45 minutos a única coisa que se aproveitou na muito pobre exibição dos portistas foi o golo. Tirando isso nada mais digno de destaque. Se disser que nem mais uma oportunidade a equipa da Invicta criou, está tudo dito.
Jogadores parados, lentos a pensar e a executar, Se juntar a eternidade a decidir o que fazer, para depois fazer quase sempre mal... Enfim, uma 1ª parte muito fraquinha.

Depois de uma 1ª parte muito má, muito abaixo dos mínimos exigíveis, era preciso fazer muito mais e melhor na 2ª.
Entrando com o mesmo onze o conjunto de Vítor Bruno iniciou os segundos 45 minutos sem qualquer melhoria. O jogo arrastava-se, o espectáculo era intragável. Para ajudar à festa um árbitro que apitava a tudo. Perante um Dragão sem ponta de chama, obviamente, o Estrela começou a acreditar e viria a ameaçar.
Apenas ao minuto 66 o FCP esteve perto do golo - grande remate de Fábio Vieira para uma extraordinária defesa de Bruno Brígido.
Aos 68 minutos saíram Pepê e Namaso, entraram Francisco Moura e Iván Jaime.
Ao minuto 74 o Estrela com menos um, expulso Veiga.
Aos 78 novamente o guarda-redes a evitar um golo com excelente defesa. Desta feita foi Nehuén de cabeça.
Aos 83 entrou Rodrigo Mora e saiu Fábio Vieira. Aos 88 saíram Eustaquio e Galeno, entraram Alan Varela e Gonçalo Borges.
Já no tempo de descontos, Gonçalo Borges marcou o 2° e acabou com as dúvidas.

O jogo acabou com a vitória do FCP por 2-0 e que permite aos Dragões ultrapassarem o Benfica, embora à condição e manterem os dois pontos de atraso para o Sporting. É uma vitória justa, não há discussão, mas tirando a conquista dos três pontos pouco ou nada mais há a registar de relevante na fria noite de hoje. 
Um meio-campo sem dinâmica, com jogadores incapazes de ter um rasgo, encontrar espaços, servir o ataque com o mínimo de qualidade. E o ataque, mesmo com a desculpa de não ser servido em condições, também não é capaz de desequilibrar, construir por si só, tirar coelhos da cartola, quase que me apetece dizer, mais que marcar golos, ou pelo menos, criar oportunidades. A defesa, melhor os centrais que os laterais - continuo a não ver nenhuma vantagem de Galeno a lateral-esquerdo. Se não rende na frente, sai. Ponto.

No sábado em Moreira de Cónegos não pode estar este Porto... Estamos perto da frente, na luta, mas para sermos verdadeiramente candidatos temos de melhorar muito a qualidade colectiva e individual. Quando e obviamente, para mim, o melhor jogador do FCP, num jogo contra o Estrela, é um central - Otávio -, está quase tudo dito.

Nota final:
A jogar em casa frente a uma equipa que apenas luta para não descer, marcando cedo, com tudo que isso significa, jogando cerca de 20 minutos contra dez, nem assim o FCP foi capaz de fazer uma exibição minimamente aceitável, só chegou ao golo da tranquilidade já pertíssimo do fim. E não, não foi apenas por causa do jogo de quinta-feira...






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