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sábado, 23 de setembro de 2023


Expectativa de ver qual FCP frente ao Gil Vicente. O FCP cinzento, com exibições pobres, que empatou com o Arouca e venceu os outros jogos do campeonato com grandes dificuldades, ou o FCP que venceu com tranquilidade e uma boa exibição o Shakhtar na Alemanha? Foi o Porto do campeonato. Uma 1ª  parte fraquinha, uma 2ª melhor, mas não muito.

Com Diogo Costa, João Mário, Fábio Cardoso, David Carmo e Wendell, Eustaquio e Varela, André Franco, Iván Jaime e Galeno, Taremi, o FCP ainda numa fase precoce e após excelente jogada de ataque, Wendell, Galeno, Taremi, Iván Jaime adiantou os Dragões, iam decorridos 8 minutos. Não podia começar a equipa de Sérgio Conceição.
Só que o golo não inspirou os azuis e brancos, pelo contrário. Passou a ser tudo muito lento e denunciado, atabalhoado, os passes saíam errados, as más abordagens sucediam-se, o Gil reagiu, embora sem ameaçar muito. FCP também nunca mais esteve próximo do golo.
Estava o jogo assim quando David Carmo fez asneira no passe, deixou o avançado fugir-lhe e golo dos de Barcelos, estavam jogados 37 minutos.
E é isto... há jogadores que de vez em quando têm paragens cerebrais. 
Até ao intervalo Gil mais perto de fazer o 2° que o FCP.

Assim, no final dos primeiros 45 minutos, empate a um, resultado justo e que penalizava mais uma prestação cinzenta da equipa de Sérgio Conceição.
Fica difícil quando os dois médios que jogam pelo meio juntam a uma lentidão exasperante, uma incapacidade de romper linhas, fazer chegar a bola à frente com o mínimo de qualidade. Depois no lado direito era apenas João Mário contra o mundo - Franco não estava por perto -, para agravar, muito longe da exibição que fez com o Shakhtar.

Sem alterações no onze do FCP , a 2ª parte começou com a equipa de Sérgio Conceição, mais rápida, mais a  procurar mudar o rumo dos acontecimentos. Fran Navarro substituiu Varela aos 52 minutos, passado um minuto Iván Jaime podia ter bisado, Eustaquio falhou um golo certo.
Porto melhor, mas as dificuldades em pensar e executar rápido por parte de alguns jogadores era notória - Iván Jaime era o único com capacidade para desequilibrar por zonas interiores.
Aos 70 minutos entraram Pepê, Gonçalo Borges e Francisco Conceição, saíram João Mário, André Franco e Galeno.
Aos 74 com a defesa do FCP a ver, Diogo Costa evitou que os gilistas passassem para frente do marcador. Não foi uma oportunidade tão flagrante, mas o mesmo fez Andrew na baliza contrária.
Aos 82 Diogo Costa voltou a salvar os Dragões, enquanto Gonçalo Borges ia somando asneiras, enquanto a incapacidade de criar era notória.
Aos 88 saiu o único jogador capaz de tirar um coelho da cartola, Iván Jaime, entrou Toni Martínez.
No 1° minuto do tempo de desconto, Eustaquio fez o segundo, no aproveitamento de um lance de bola parada - aleluia!
Francisco Conceição ainda podia ter feito mais um golo, Andrew voltou a fazer uma grande defesa.

Tudo somado, mais uma vitória muito sofrida, mais uma exibição abaixo do que se exige ao conjunto de Sérgio Conceição.
Se é verdade que o guarda-redes gilista evitou alguns golos, Diogo Costa também foi decisivo, ainda antes do golo da vitória.
A incapacidade dos Dragões se superiorizarem frente a estas equipas é um caso de estudo.
Faltam claramente jogadores diferenciados, daqueles que fazem a diferença. Falta qualidade de passe, de pensar e executar rápido, passar bem e quando é assim não há dinâmica que resista.


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