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domingo, 15 de setembro de 2024


Depois da derrota em Alvalade e da pausa para as selecções, o FCP voltou ao campeonato frente ao Farense, no Dragão, jogo disputado à tarde, num regresso ao passado, mas que, tudo indica, é uma excepção que confirma a regra dos jogos à noite - a haver excepções elas fazem mais sentido no Inverno que no Verão.

Neste regresso o FCP estreou de início alguns dos reforços - Nehuén e Francisco Moura -, começou com Diogo Costa, João Mário, Nehuén Pérez, Otávio e Francisco Moura, Alan Varela, Nico González e Iván Jaime, Pepê, Namaso e Galeno e logo nos primeiros 3 minutos duas oportunidades claras que João Mário e Galeno desperdiçaram ingloriamente.
O FCP continuou dominador, mas a desperdiçar de forma escandalosa, desta feita foi Otávio e depois Pepê. É incrível como se falham tantos golos cantados.
Não adianta ter posse de bola e superioridade esmagadora, mas depois não marcar um golo. 
Não deixa de ser curioso que Namaso como avançado que em teoria devia estar mais perto da baliza, não tenha estado em nenhuma das oportunidades claras do FCP. Anda muito no meio-campo e nunca está lá para finalizar.
Dragões mais uma vez perto do golo, excelente defesa de Ricardo Velho a uma cabeçada de Nico.
Era preciso que Alan Varela fosse mais rápido a pensar e a executar.

Assim, o intervalo chegou com um nulo, num jogo que podia e devia estar resolvido. Não estava muito por culpa de uma falta de eficácia que deixa qualquer um à beira de um ataque de nervos.

Para a segunda-parte os azuis e brancos voltaram com o mesmo onze e logo no 1° minuto beneficiaram de penálti sobre Galeno, agarrão, que o próprio marcou e abriu o marcador.
Feito o mais difícil, era importante não relaxar, ir à procura do 2°. Mas mais uma monumental caixa de Otávio, resultou no golo do Farense e tudo empatado. Assim fica difícil... A equipa acusou o golo, perdeu organização, clarividência, os algarvios aproveitaram e ameaçaram.
Aos 63 minutos saíram Iván Jaime e Namaso, entraram André Franco e Samu.
Um grande remate de Nico ao poste e mais uma oportunidade desperdiçada de forma escandalosa por Pepê, impediram o FCP de chegar à vantagem. E mais uma bola nos ferros, desta vez na barra, remate de Galeno, que no seguimento, sozinho na cara do guarda-redes, falhou.
Aos 74 entraram Martim Fernandes e Gonçalo Borges, saíram João Mário e Francisco Moura e o FCP chegou à vantagem. Marcou Samu na recarga e após mais uma grande defesa de Ricardo Velho.
Era preciso não facilitar, procurar marcar mais um golo, pelo menos. Pepê continua a fazer asneiras atrás de asneiras. Um excelente passe colocou-o em boa posição para marcar, mas deixou passar a bola por baixo do pé e lá foi mais uma boa possibilidade.

Resumindo, vitória que merece discussão, mas foi ganhar com dificuldades um jogo que devia ter terminado numa goleada das antigas. 

Otávio voltou a comprometer, mas também é um jogador sem sorte. Estava bem, cometeu um erro, golo. Mas há um jogador que me tira do sério, chama-se Pepê. Pelos golos fáceis que falha; pela forma como decide, quase sempre mal; pelos passes fáceis que erra; pela forma triste como ultimamente deambula pelo campo. Pepê não chegou agora ao FCP, tem de emergir, ser um jogador importante e não tem sido.

Careca ou com cabelo, um palhaço nunca deixa de ser palhaço... É preciso ter uma grande lata, não ter um pingo de vergonha na cara, vir dizer que podia discutir um jogo em que só não levou uma goleada das antigas porque o FCP foi pouco eficaz e a sorte protegeu a sua baliza em quatro ocasiões que a bola bateu nos ferros.

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