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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007


Esta é uma altura em que eu gostava de ter a capacidade, o talento, a inspiração e a contundência de alguns, para escrever tudo que sinto, para ser capaz de exprimir, de uma forma clara, nítida, o asco e o desprezo, por alguém, esse iluminado, esse adiantado mental ( ia escrever atrasado), essa figura gorda, anafada, ridícula, que passa a vida a dizer mal de tudo e de todos, levando-nos a perguntar como seria um mundo à imagem e semelhança dele?
Já viram de quem estou a falar, não viram? É esse mesmo, Pacheco Pereira ou na feliz denominação do " contra-informação", " Peixeiro Pereira" que em vários momentos, escritos e falados, coloca o Porto como uma cidade de gente má, criminosa, capaz das maiores malfeitorias que se possam imaginar: não foi ele que disse que " se tivesse de fazer uma série como os Sopranos a fazia no Porto? " Não foi ele que afirmou " há um meio muito pouco saudável no Porto". Não é ele que sistematicamente associa a claque do F.C.Porto ao pior que existe na cidade? Porquê? Porque terá sido um dia insultado, quando já nessa altura tomou posições absolutamente lamentáveis contra o F.C.Porto? P.Pereira diz que nasceu na Sé... devia por isso conhecer bem aquelas gentes e saber que a esmagadora maioria é gente de bem, de trabalho, que vive muitas vezes em condições difíceis, onde falta tudo.
O Sociólogo P.Pereira não percebe ou dá-lhe mais jeito e popularidade em Lisboa este tipo de análises? O amigo do Pacheco, Rui Rio, também curiosamente, muito popular na capital, não tem nenhumas responsabilidades no que se está a passar na cidade?
O que é extraordinário é que o Abrupto, ainda se vítimiza, ainda se diz perseguido, incompreendido e que recebe ameaças veladas ou às claras! Tenha dó, pessoas como você têm o nosso mais profundo desprezo e é para nós um desgosto, que o sr. se afirme portista e seja portuense.
Atrás colocava uma pergunta. Como seria o mundo à imagem e semelhança de P.P.? Seria uma seca, um tédio, um mundo ao contrário, invertido, onde se diria mal de tudo e de todos, onde a raiva, angústia e o ódio imperariam. Este é o mundo de P.P. ! Eu não quero viver num mundo assim!
Sobre a questão de fundo, que motivou toda esta história direi o seguinte: o Porto, a cidade do Porto, tem problemas, como têm outras cidades, nomeadamente a capital, mas, a minha sensação é que enquanto em Lisboa, quando os problemas surgem eles são atacados e resolvidos, no Porto deixa-se andar, para que fique uma imagem da cidade, que de forma alguma corresponde à realidade. E então se meter uns pozinhos de Super-Dragões e se se poder ligar ao F.C.Porto... é a cereja no topo do bolo!
Esta questão da noite do Porto deve ser tratada a jusante, mas, principalmente a montante, na origem, tentar saber o que está por trás de tudo, porque é que estas coisas acontecem. O que está na raíz dos problemas. Se atacarmos só a jusante, corremos o risco de tudo voltar a acontecer.

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