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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009


Vou começar pelo fim: absolutamente miseráveis, os comentários dos jornalistas da RTP, Hélder Conduto e Luís Freitas Lobo durante o jogo: «a grande penalidade é polémica.» Como?! Hulk é derrubado de forma clara e o lance é polémico?! No lance do golo invalidado ao Paços, por mão nítida, de Carlos Carneiro, que desviou a trajectória da bola e enganou Helton, diz o Hélder Conduto: «eu deixa-va seguir o lance.» Deixava seguir o lance, mas deixava mal e só por cegueira doentia, alguém pode dizer que aquele lance foi mal julgado por Jorge Sousa e José Ramalho, o auxiliar que deu a indicaçao da ilegalidade do lance.
Todas as semanas é esta pouca vergonha e assistimos a estas mentiras a passarem para a opinião pública, como se fossem verdade. O copo está a encher, diria, que já está a deitar por fora. Ninguém consegue ficar indiferente perante tanta nojeira, tanta apreciação distorcida e isto não pode continuar. O F.C.Porto tem de tomar uma atitude, porque a campanha já ultrapassou todos os limites e isto não vai lá só com Labaredas...

O jogo: grande entrada do F.C.Porto, com 25 minutos do melhor que tenho visto nos últimos tempos. Um golo, várias jogadas de perigo, domínio absoluto do meio-campo, ataques, ora pela direita, ora pela esquerda, com Lisandro e Hulk, autênticos Diabos à solta, faltando apenas um Farías no sítio certo e mais inspirado e uma melhor pontaria, para dilatar a vantagem e coroar, a clara superioridade portista. Depois e como já é costume, o ritmo abrandou, a pressão diminuiu, o Paços equilibrou, assustou e o F.C.Porto nunca mais foi a mesma equipa e teve até alguma sorte, num remate à barra de Rui Miguel.

Na segunda-parte o Paços voltou melhor - Paulo Sérgio o treinador pacense acertou nas correcções -, estava a jogar bem, a ter mais bola e a ser perigoso, quando numa jogada rápida de contra-ataque, Hulk sofreu falta indiscutível que o árbitro assinalou. Na conversão do penalty, B.Alves fez o 2-0 e acabou com o jogo, apesar da equipa da Capital do Móvel nunca se ter rendido, como prova o facto de ter feito um golo, bem invalidado por Jorge Sousa.
Tudo somado: vitória justa, incontestável do Tricampeão, com uns 25 minutos excelentes e o resto do tempo o F.C.Porto do costume: linhas baixas, iniciativa no adversário e de vez enquando, uns contra-ataques...

Helton, esteve bem, seguro, tranquilo, mas parece que facilitou no lance que a bola foi à barra.
Sapunaru, até começou bem, mas depois foi complicando, perdendo confiança e a exibição baixou, embora não tenha sido o lateral desastrado de outros jogos.
Muito bem os dois centrais.
Cissokho, cumpriu e nota-se, está mais confiante e principalmente, a defender melhor, que para a frente, é ele bom.
Fernando, alterou coisas boas com coisas más - começou no seu desacerto a perda de qualidade da exibição portista. Talvez o facto de ter 4 amarelos o tenha condicionado e não deixado abordar os lances como é costume.
Muito bem Raul Meireles no melhor período da equipa e dos que menos baixou, no período mais complicado.
T.Costa fez um jogo muito bom e uniforme durante os 90 minutos.
Lucho, entrou limitado e a medo, a indiciar que não está bem fisicamente.
Mariano, jogou pouco tempo para merecer qualquer avaliação.
Farías, muito abaixo do jogo contra o Rio Ave. Contra a equipa de Vila de Conde esteve sempre no sítio certo, hoje estava sempre no sítio errado.
Rodríguez, uma arrancada e pouco mais.
Lisandro, muito bem, principalmente na primeira-parte, mas está a precisar de um golo para voltar ao normal e arrancar um grande final de época.
Hulk, os últimos são os primeiros. Mais um grande jogo, um grande golo - um delírio a tentativa do Conduto de tirar mérito ao brasileiro, dizendo que a bola sofreu um pequeno desvio - e decisivo no golo da tranquilidade - foi sobre ele o penalty do 2-0.

Declarações de Jesualdo no fim do jogo:
Risco assumido
«As decisões tomam-se antes de sabermos os resultados e os riscos da gestão foram assumidos. Em resultado disso, o F.C. Porto fez 30 minutos muitos bons, muito fortes e com uma capacidade muito clara para responder àquilo que o Paços de Ferreira poderia fazer, que passou sempre por uma grande densidade de jogadores a meio campo.»

Indiscutível
«Na segunda parte, a gestão tinha ser feita como a fizemos e creio que o F.C. Porto ganhou com justiça, perante um Paços de Ferreira positivo, conforme previ desde o primeiro momento, e que disputou connosco todo o jogo, à excepção dos primeiro minutos. Mais golo, menos golo, julgo que não se discute a justiça da vitória do FC Porto.»

Grande exigência
«Vimos de muitos meses a jogar com exigências muito altas e conseguimos sair para o jogo com o Sporting sem qualquer jogador impedido.»

A ganhar desde a Figueira
«Esta é a sexta vitória consecutiva do F.C. Porto fora, desde que perdemos na Figueira da Foz, frente à Naval.»

Indiferente
«O resultado do Sporting-Benfica é-nos indiferente, sendo certo que só será possível que a duas equipas percam pontos em caso de empate.»

Nota final: esta semana foi publicado um estudo que dizia que afinal os benfiquistas não eram 6 milhões, mas apenas 2,3 milhões.
Posso garantir que o estudo está errado e eles são de facto 6 milhões.
Como podem verificar pela imagem em baixo, os 3,7 que faltam, estão todos em Marte, o Planeta Vermelho.

Com a colaboração do meu amigo Monteiro do blog - dragaoatento



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