Ao saber o horário do jogo entre o F.C.Porto e o Estrela da Amadora - 20H45 de Domingo -, relativo às meias-finais da Taça de Portugal, e porque não concordo, resolvi abordar o assunto dos horários dos jogos e colocar algumas questões para reflexão.
Num Domingo em que não há nenhum jogo dos campeonatos profissionais - Ligas, Sagres e Vitalis -, porquê um jogo a horas tão tardias?
Será que há estudos que recomendam estes horários, como os mais preferidos pelos adeptos, ou tem tudo a ver com os interesses das televisões?
Já não chega quando das jornadas regulares, que os jogos se espalhem pelos vários dias da semana e a horas que muitas vezes, desmotivam a ida aos Estádios, ainda temos, num dia em que o jogo podia ser perfeitamente às 18, vá lá às 19, de ver um jogo começar às 20H45, terminar para lá das 22H30 e obrigar muita gente, em vésperas de um dia de trabalho, a chegar a casa perto da meia-noite?
Até quando, nós adeptos, que sustentamos o futebol - Cotas, lugares anuais, bilhetes dos jogos, merchandising, etc. -, vamos permitir, sem reagir, que isto continue?
Chega dos clubes serem escravos da televisões e respeitarem os interesses dos seus adeptos, para que os Estádios estejam cheios e não, como ainda aconteceu no Domingo, num jogo em que o F.C.Porto podia - como aconteceu - cimentar a liderança, ver no Dragão, apenas, cerca de 34000 pessoas. E o F.C.Porto, até não se pode queixar da fidelidade dos seus adeptos!...
Porquê não copiar o modelo italiano, em que os jogos são ao Domingo à tarde, com excepção de um ao Sábado à noite, 19H30 locais e outro à mesma hora de Domingo?
Não há em Itália, também, fortíssimos interesses televisivos e comerciais?
Sem adeptos não há futebol. Se nós nos unirmos, o regresso ao passado, será uma realidade.
Eu por mim digo: futebol português à tarde de sábado - Liga Vitalis - e de Domingo - Liga Sagres -, com as alterações a serem apenas nas vésperas das provas europeias.
Quem me acompanha?

PS- Estava à espera que Miguel Sousa Tavares, no seu "Nortadas" de hoje, se demarcasse claramente, do vergonhoso destaque que A Bola deu na 1ª página, ao seu artigo da semana anterior. Miguel preferiu responder a um fedorento de nome Ricardo... Não é que o fedorento em causa, não merecesse resposta, mas o jornalista/escritor, também devia dizer qualquer coisa, sobre a forma miserável, como o jornal "dirigido" por Vítor Serpa manipulou, a seu belo prazer e na sua campanha anti-pintista, o seu artigo de terça-feira passada.
Confesso que esta omissão do Miguel, me desiludiu bastante...

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