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domingo, 22 de março de 2009


Como se não bastassem as poucas vergonhas das fases anteriores: questão do goal-average; ameaças de falta de comparência; jogos decisivos de apuramento para as meias-finais, a serem disputados em horas e dias diferentes; clubes grandes claramente benficiados, no sorteio, etc., a final da Taça da Liga foi o espelho, a cereja no cimo do bolo, do que foi a prova saída da mente "brilhante" de Hermínio Loureiro.

Houve de tudo, antes, durante e no final do jogo, Sporting/Benfica: insultos, cacetadas - Derlei, Luisão, Máxi Pereira e Rochemback, em grande! -, peitadas, medalhas pelo chão, penaltis inventados e mal, muito mal marcados, enfim, um regabofe de grande nível, em mais uma "cimeira" do derbi dos derbis - o derbi da segunda circular.

O Benfica de Vieira, Rui Costa e João Gabriel, foi como sempre igual a si próprio: trauliteiro, arruaceiro e pior, sem respeito nenhum pelo seu rival, chegando a colocar em causa a dignidade profissional dos jogadores leoninos. Este Benfica que foi levado ao colo - Vergonha com Olegário em Guimarães; vergonha com Paixão, na Luz, contra o Belenenses; vergonha na final- até à vitória na Taça da Liga, só sabe ganhar assim, a exemplo do que aconteceu no título de 2004/2005. São estas figurinhas, de 5ª categoria, que enchem a boca para falar de verdade desportiva...Deviam era ter vergonha e estar calados!

O Sporting, por sua vez, foi fiel à sua imagem de marca: mesmo tendo razão de queixa, exagerou na vitimização, nas queixinhas e teve um comportamento inaceitável, num clube que gosta de se apresentar, como exemplo de fair-play. A peitada e a medalha atirada ao chão, de Pedro Silva, junto com a imagem de Paulo Bento virado para o árbitro, fazendo gestos de roubo, mais o ataque na conferência de imprensa, contra o quarto árbitro Artur Soares Dias - será que o treinador leonino queria o C.Xistra, o tal que virou o Sporting/F.C.Porto do avesso, quando marcou dois penaltis, muito duvidosos, numa altura que o Campeão vencia por 1-0? -, mostram que o Sporting, a cultura do Sporting, não mudam e depois acontecem os descalabros, como foi a eliminatória contra o Bayern.

Lucílio, não podia ficar a trás e mostrou aquilo que é: um péssimo árbitro, mas como por norma, prejudica o F.C.Porto, dá jeito, e continua, alegremente, a fazer asneiras atrás de asneiras.

Também o Presidente da Liga, se mostrou tal e qual é: ainda não ganhou coragem para entregar a Taça ao Campeão, mas lá estava na Tribuna e depois no palanque, a entregar as medalhas e a Taça, ao vencedor. Que pena as coisas terem corrido tão mal!

Mas se todo este carnaval ridículo e patético até nos diverte, não podem passar em claro as afirmações do técnico do Sporting no fim do jogo e sobre, quem foi quem, no lance do penalti a favor de Benfica. Paulo Bento afirmou, que os jogadores da sua equipa lhe disseram que o árbitro auxiliar - José Cardinal - tinha dito várias vezes a Lucílio, que não era penalti. Quem viu o jogo na televisão, ficou com uma ideia diferente e a serem verdade as declarações de Bento, é muito grave o que aconteceu e prova, que as pressões vermelhas antes do jogo, condicionaram o árbitro, levando-o a tomar uma decisão, mesmo contra a vontade do seu auxiliar, que estava muito melhor colocado. Quase me atrevo a dizer que foi um Lucílio a recuperar a imagem de árbitro amigo do Benfica.

A Liga, a sua C.Disciplinar e de Arbitragem, têm muito a dizer e a fazer, depois da pouca vergonha algarvia.

Tal como em 2005 - Estoril/Benfica -, mais uma vez, tendo como factor comum o Benfica, o Estádio do Algarve, fica marcado por outra página vergonhosa do futebol português.

Duas notas finais: ouvi na RR e não posso estar mais de acordo, acerca do abraço - longo, longo...- entre Quique e Quim. «O espanhol arrumou o guarda-redes e agora, que ele lhe salvou a pele, corre para o abraçar? É o cúmulo da hipocrisia!»

A outra, para considerar paradigmática, a frase de Vítor Serpa, director de A Bola, acerca da Taça da Liga Gosto da Taça da Liga. Pode ter, ainda, alguma necessidade de adaptação, mas tem personalidade própria e uma forma inovadora de abordar o jogo»
Sem dúvida, sem dúvida...

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