De há uns tempos a esta parte, a palavra sonho começou a tomar conta do Universo portista - nos Estádios, junto dos adeptos, nas crónicas dos colunistas portistas, nos comentadores de programas de televisão e rádio, que gostam do Tricampeão, mas principalmente, nesta grande realidade que é a blogosfera. Começamos a sonhar e sonhamos, com tanta força, com tanta convicção, que agora, ninguém se atreve a dizer, que o sonho, o sonho da Dragão, é uma utopia. Não sei se a equipa também sonhava, mas sei que ela agora, alimenta o sonho. E de que maneira!

Quase que não me apetece falar do jogo. Da fantástica primeira-parte, em que fomos superiores ao Manchester, mas em que mais uma vez, uma desatenção individual ia deitando tudo a perder - depois do golo de Rooney houve uma ligeira perturbação, mas esta equipa cresceu muito, já não treme, já bebeu o espírito ganhador de outras equipas que atingiram o Céu, reagiu, equilibrou e foi sempre mais perigosa. Normal a reacção do Campeão da Europa na segunda-metade, mas apesar de não ser tão brilhante, nunca o F.C.Porto foi subjugado, muito menos, massacrado, pela equipa de Alex Ferguson que a esta hora, deve estar a pensar que o F.C.Porto tem alguma coisa contra ele.

Declarações de Jesualdo:
«A reacção da equipa ao golo sofrido foi boa. Não se desequilibrou, continuou a atacar e fizemos pressão alta em várias partes do jogo. Quando acontecem lances menos felizes, preferimos não individualizar as questões. Pela positiva, não é fácil que um Fernando e um Cissokho, que chegaram há meia-dúzia de dias, tenham jogado como jogaram em Old Trafford.»

Sobre a 2ª-mão: «O Manchester terá que vencer ou empatar com muitos golos. Vai ser um jogo completamente diferente. Vou fazer ver aos meus jogadores que temos recursos para vencer essa partida.»