quarta-feira, 6 de maio de 2009
Se no Olival, os profissionais do futebol portista, preparam com todo o cuidado, o jogo do próximo Domingo, que lhes pode dar o Tetra, no palco de todas as emoções, a azáfama já tomou conta dos sócios, que não tendo lugar anual, procuram adquirir o rectângulo mágico, que lhes permitirá assistir ao vivo e a cores, ao jogo decisivo frente ao Nacional. Ao lado, no Dragãozinho, filho dilecto, amado e muito desejado, do Dragão, indiferente a todo esse frenesim, treinou a equipa de Andebol, a preparar o jogo de amanhã frente ao Madeira Sad, naquele que será o 1º jogo oficial, no novíssimo Pavilhão do F.C.Porto. Terão os pupilos de Carlos Resende a tarefa de inaugurar uma nova era e de preferência, começá-la com o pé direito. A nós adeptos, cabe-nos a responsabilidade de tentar, com a nossa presença e o nosso apoio, recriar o mesmo ambiente, a mesma mística e o mesmo espírito, que existia, no saudoso Pavilhão Américo de Sá.
É difícil, as condições são outras e os tempos também, mas espero sinceramente, que o Dragãozinho não se transforme num Pavilhão para pipoqueiros, uma feira de vaidades, com as criancinhas a andarem de um lado para o outro, sempre a incomodarem e não deixando os espectadores assistirem aos jogos tranquilamente. O F.C.Porto compete ao mais alto nível, para ganhar, em todas as modalidades de alta competição. É com esse espírito que estarei no Dragãozinho, amanhã e sempre. Era esse o espírito do Américo de Sá e era esse o espírito com que estava em Fânzeres, na Póvoa e em Matosinhos. Portanto e concluindo: se for para os amigos, os amigos dos amigos, os conhecidos e as criancinhas de todos eles, andarem a passear e a incomodar...temo muito que o Dragãozinho, tirando os primeiros tempos e um ou outro jogo, esteja sempre vazio.