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sábado, 30 de maio de 2009


Na ressaca da bela festa do aniversário do BiBó-PoRtO - onde se descobriram coisas interessantes, mas que ficam no segredo dos deuses, até porque amanhã, no Jamor, estou a contar com os rissóis, croquetes e bolinhos de bacalhau, deles, para o almoçinho na mata... -, a vontade de postar não é muita, mas lá tem que ser, porque a ocasião o justifica.
Depois da conquista do Tetra e das festas que se seguiram, é tempo de ter os pés bem assentes na terra, porque a Taça de Portugal é para ganhar. Seria frustrante, que depois de uma grande época, estes jogadores desperdiçassem uma oportunidade de ouro, para juntar ao campeonato, à Taça, e não conseguissem a sexta dobradinha da História do F.C.Porto.
Não vai ser fácil. O Paços de Ferreira, que não tem nada a perder, vai dar tudo, para contrariar o favoritismo do F.C.Porto - sim, somos favoritos e temos de assumi-lo. Até podemos não ganhar, pois de favoritos que perdem, está o futebol cheio, mas era o que faltava, que frente ao Paços, equipa claramente inferior, o Grande F.C.Porto, melhor clube português, não assumisse sem rodeios, a sua condição de favorito. -, mas o carácter, a mística, a qualidade e o empenho, dos Dragões, vai, tenho a forte convicção, fazer-se sentir e a Taça vem para o Porto.
Também é um desafio para Jesualdo, que nunca ganhou a mais importante prova do calendário futebolístico português e não vai querer juntar-se a C.Alberto Silva, como os únicos treinadores Campeões, mas que não ganharam a Taça.
Ah, já me esquecia, há outra forte razão para ganharmos: "as vitórias do F.C.Porto vão acabar" - di-lo hoje na Bíblia vermelha, um rapazinho que vem para o Benfica. Leio e sorrio!

Mais uma vez vou a Oeiras, mais uma vez, não cumpro a promessa de não ir mais ao Jamor. O bichinho aperta e nós portistas, os sacrificados do centralismo, lá teremos de fazer mais de 600 Km, para assistir - num Estádio caduco, sujo, sem as mínimas condições... se continuar este calor vai ser de derreter -, a um jogo, que podia ser perfeitamente realizado em Aveiro, por exemplo.

Enfim, lá chegará o dia em que esta vergonha acabará... Espero que não seja à custa de mais uma tragédia.

O árbitro é Paulo Costa, auxiliado por Bertino Miranda e João Santos.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes
, Nuno e Ventura;
Defesas, Fucile, Rolando, B.Alves, Stepanov, Cissokho, Sapunaru e P.Emanuel;
Médios, Guarín, Fernando, Mariano, T.Costa e R.Meireles;
Avançados, Farías, Lisandro, Tarik, C.Rodríguez e Hulk.

Antevisão de Jesualdo:
Sem favorito
«Uma final da Taça é sempre um jogo único, em que poucos podem estar presentes. É o último jogo da época, numa competição paralela, que permite que as equipas normalmente encaradas como menos fortes ganhem títulos. É uma competição com um contexto diferente de uma prova de campeonato e em que sabemos não haver favoritos. O nosso favoritismo é conferido pelo percurso histórico, mas temos de provar as nossas hipóteses dentro de campo. Este é um jogo que todos querem ganhar e onde todos querem estar. É um jogo em que o Paços vai procurar entrar para a história e em que o F.C. Porto vai procurar juntar mais um título à sua história».

Paços na final com mérito

«Recordo que o Paços começou a época na segunda liga, mas fez um bom campeonato e soube resistir a alguns maus resultados na fase inicial da temporada. Fez um trajecto na Taça muito bom e está nesta final com todo o mérito. Espero que seja um bom jogo e um bom espectáculo e, independentemente da legitimidade do Paços em querer ganhar, espero que o F.C. Porto vença».

Concentração máxima«Estou certo de que os jogadores do Paços vão entrar em campo com grande motivação. É uma boa equipa, com um bom treinador, que vai certamente exigir do F.C. Porto concentração máxima. É um jogo de cariz diferente, de expectativas diferentes, mas não duvidem de que os meus jogadores estão motivados».

Preocupação única
«Temos um jogo para jogar e uma final para disputar. Essa é a única preocupação que tenho por agora. O futuro no futebol é sempre curto, aquilo que se projecta é sempre uma estratégia de curto prazo. Trabalhámos juntos há três anos e conquistámos três títulos de campeão, era o que faltava estarmos incómodos nesta fase. A minha única preocupação é o jogo da final».
Lamento por Lucho«Tenho pena que o Lucho não esteja presente neste jogo. É o único jogador que está indisponível»

Condições para o espectáculo
«A única questão que se coloca em torno do Estádio Nacional é saber se tem ou não condições para receber um jogo destes. Lamento que não seja um espaço configurado para receber em condições de segurança e conforto os eventos de qualquer modalidade. Vou ter muito gosto em estar lá, e a minha única questão é a de saber porque é que uma estrutura fantástica como aquela não tem condições para que possa ser um ícone do país».
Quilometragem a zero«Não gostei de não ter ganho nenhuma final pelo F.C. Porto e todos sabem que convivo mal com empates, quanto mais com derrotas. Os nossos créditos que resultaram do título não contam para este encontro. Neste momento estamos de novo com zero quilómetros e temos de mostrar novamente o nosso valor».

Palavra para Paulo Costa
«Quero deixar uma palavra para Paulo Costa. Parece-me que o facto de estar na final é um bom prémio de carreira e ele merece-o. Espero que também seja feliz nesta final».

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