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sexta-feira, 24 de julho de 2009


Mais uma partida, mais uma vitória, nesta pré-época que terá o seu ponto alto e o grau de dificuldade mais elevado, na Peace Cup, com os jogos frente ao Lyon e Besiktas, isto se não seguirmos em frente, pois caso consigamos ir às meisa-finais ou à final, até podemos enfrentar os galácticos de Madrid.
Tal como aconteceu frente ao Leixões, não vi o jogo - estes jogos não me entusiasmam muito e como não tenho Sport TV...- e como tal, não posso opinar. Assim, socorro-me da crónica do Maisfutebol e da análise que eles fizeram aos novos.
Ah, no final do jogo ligou-me um amigo a dizer que o Varela fez um grande jogo e perante o meu argumento que quero ver quando for a sério para então dizer o que penso, queria à força apostar comigo, como no máximo, 2 anos, o jovem avançado irá render mais de 20 milhões.

«O F C Porto venceu o Troféu Albufeira Anima, ao derrotar o Dínamo de Bucareste (1-0), denotando já agradável fio de jogo, principalmente na primeira parte.

Com cinco novidades no onze inicial, Jesualdo Ferreira arrumou a equipa em 4x3x3, com Hulk a ponta-de-lança, servido nas alas por Varela e Mariano. No meio-campo, Fernando foi o vértice mais recuado de um triângulo que integrou ainda Belluschi e Guarín, que, em situações defensivas, recuava para segundo trinco. Maicon foi novidade ao lado de Bruno Alves no centro da defesa, assim como Alvaro Pereira no lado esquerdo da defesa. Fucile completou o quarteto à frente de Beto.

Trocando bem a bola, os dragões assumiram cedo o comando das operações, com Belluschi a destacar-se com passes venenosos para os velocistas do ataque, Hulk e Varela, preferencialmente para o centro da defesa, onde os centrais romenos denotavam fragilidades. De resto, pelo entendimento demonstrado, Belluschi pareceu jogar nesta equipa há anos.

E seria pelo caminho que os dragões estavam a desbravar (o centro da defesa romena) que Varela chegou ao golo, aos 17 minutos, à segunda tentativa, depois de o guarda-redes ter defendido um primeiro tiro.

Sempre com o jogo controlado até ao intervalo, os azuis e brancos poderiam ter ampliado o marcador, por Mariano, que por duas vezes falhou na finalização. Só por uma vez Beto foi incomodado, num remate de Rus (29 minutos), a que o guarda-redes portista correspondeu com espectacular defesa.

As substituições fizeram baixar a qualidade do jogo dos campeões nacionais na segunda parte, com a maior ovação a acontecer na entrada de Falcão, que poucas oportunidades teve para se mostrar, nos 22 minutos que esteve em campo. O Dínamo aproveitou para subir mais no terreno, mas revelou escassa eficácia no momento do remate, nas poucas oportunidades que teve para evitar a derrota.


Varela Um destaque merecido, e não apenas pelo golo que marcou. Não se limitou a ser o melhor dos reforços: foi mesmo o melhor em campo, com bons movimentos pelas alas (apareceu mais na esquerda) e diagonais oportunas a deixarem-no próximo do golo em mais do que uma ocasião. Rápido, deu sinais de estar numa fase de preparação bem adiantada, o que lhe valeu ter sido, a par de Maicón, o único a jogar os 90 minutos, sempre em bom plano. E acabou a sentir na pele a dureza dos romenos, impotentes perante a sua velocidade.

Belluschi Saiu ao intervalo, mas a tempo de deixar promessas interessantes: bem integrado no colectivo, teve dois passes de ruptura que deixaram Hulk e Mariano na cara do golo. E ainda teve um belo apontamento defensivo, dobrando Fucile num contra-ataque do Dínamo.

Beto Uma primeira parte relativamente tranquila, já que o Dínamo de Bucareste poucas vezes conseguiu chegar à área com perigo. Ainda assim, teve um dos momentos mais espectaculares da noite, com um voo espectacular a desviar para canto uma bomba de Laurentiu, de fora da área (29 m). Uma defesa que serviu para reforçar a sua candidatura à titularidade.

Maicon Sóbrio, sereno e com processos simples, formou uma boa dupla com Bruno Alves e repetiu a dose no segundo tempo, quando passou a ter Rolando como parceiro.

Alvaro Pereira O mais discreto dos reforços, numa primeira parte tímida em termos ofensivos. A defender, não sofreu muito, pela falta de soluções do adversário, mas ainda foi obrigado a uma entrada dura sobre Grigore, depois de ter sido ultrapassado no um para um.

Nuno André Coelho Novamente adaptado a lateral-direito, que não é o seu posto natural, teve uma segunda parte muito interessante, com a vontade de mostrar serviço bem evidenciada por uma participação ofensiva assídua. A defender, teve noite de pouco trabalho.

Falcão Vinte minutos para saborear a estreia com a camisola portista e para reencontrar Farias, com quem tinha jogado no River Plate. O jogo não deu para muito mais...

Valeri O mesmo que Falcão, ainda com menos tempo em campo. Um bom passe para o avançado colombiano foi o seu momento de maior destaque, mas Falcão falhou o domínio.»

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