Não há dúvidas: a máquina de propaganda vermelha extrapola, mantém a chama acesa, diz maravilhas, quando o que se vê não é nada de especial e vai assustando. Que os sportinguistas estejam cépticos ainda se compreende, mas ver alguns portistas nervosos, com medo e já proclamando que este Porto é maia fraco do que o da temporada passada, não lembra ao Diabo. Não se pode comparar o incomparável e é preciso perguntar: de que Porto estamos a falar? Do que empatou como Marítimo, o Trofense e perdeu, frente ao Leixões e Dínamo de Kiev no Dragão? Do que perdeu a Supertaça para o Sporting, na Naval e foi goleado em Londres frente ao Arsenal? Ou do Porto que melhorou com a entrada de Cissokho, espantou em Madrid e em Manchester, mas tremou e muito, contra o Sporting e Benfica no seu Estádio? Que no Domingo a exibição foi fraca, aquém das expectativas, que até não eram altas, vá que não vá, mas partir daí para conclusões precipitadas e prematuras, vai uma grande distância... Manda o bom senso e o exemplo da época passada, que tenhamos cuidado com este tipo de análises.
Agora há uma coisa que ninguém pode esperar deste Porto de Jesualdo: Ópera! Ninguém espere grandes shows de bola, um Porto dominador, esmagador, de bola no pé, que delicia quem o vê jogar...ao ficarmos com Jesualdo, já deviamos ter o obrigação de perceber o que a casa gasta. Eu também gostava, a isso fui habituado, mas tenho de me mentalizar que vai ser assim...
Nesta altura o que é preciso é ganhar, mais lá para a frente, finais de Setembro, façam-me a pergunta que eu responderei se o Tetracampeão esta mais fraco, igual ou mais forte, que o da temporada anterior.