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segunda-feira, 24 de agosto de 2009


Primeiro jogo do F.C.Porto em casa para a Liga Sagres e excelente moldura humana no Dragão - 40.309 espectadores.
Depois de na jornada de abertura em Paços de Ferreira, o Tetracampeão ter entrado na principal prova do calendário futebolístico português a coxear e a defraudar as expectativas, vítima de uma péssima entrada no jogo e de uma exibição fraca, pedia-se que hoje tudo fosse diferente no jogo frente ao Nacional. Pedia-se uma uma entrada forte, contundente, um Porto dominador, a não deixar o adversário arrebitar cabelo... e isso aconteceu. A equipa portista não ficou na expectativa, foi à procura da vitória desde o início do jogo, jogou bem, criou lances de perigo, oportunidades de golo, mas, e é uma pecha do conjunto azul e branco, perdeu muitos golos, só abrindo o activo através de uma grande penalidade indiscutível - que só os aziados não viram, mas desses falarei mais à frente... -, já iam decorridos 66 minutos de jogo. Foi pena que o conjunto de Jesualdo só tivesse traduzido a sua clara superioridade e a boa exibição, depois do penalti que deu o um a zero e do Nacional ter ficado reduzido a nove jogadores, pois pelo que fez, justificava a mesma diferença de golos através dos variadíssimos lances de ataque e das várias oportunidades desperdiçadas. Frente a um bom Nacional - mas com menos qualidade que na época passada - o Tetracampeão prometeu e concordo com Jesualdo: parece-me mais consistente e mais forte, que no mesmo período da época passada, mas vai ser preciso confirmar no futuro próximo... Foi um F.C.Porto fiel ao 4x3x3, com a defesa a ser aquela que vai ser a titular: Fucile, Rolando, Bruno e Álvaro, à frente de Helton; o meio-campo - Fernando, Belluschi e Meireles - mais coisa menos coisa - quero ver mais Valeri -, também e um ataque - Mariano, Falcao e Varela - onde está o maior problema da equipa. Se Falcao e um Hulk normal, só preocupado em jogar, quero eu dizer, parecem indiscutíveis, Rodríguez a um bom nível, preencherá o trio da frente e ficaremos bem servidos. Mariano e Varela serão óptimas alternativas, mas, e esse é um problema que abordarei mais à frente, falta para o ataque um jogador diferente, com mais qualidade e com características diferente de E.Farías.

Se tivesse de dar notas, de zero a vinte, á equipa portista, pelo que fez frente ao Nacional, ninguém teria nota negativa, mas as notas mais altas seriam para Falcao, Belluschi e B.Alves e não necessariamente por esta ordem. Os menos bons seriam Meireles e Mariano, o argentino porque no seu melhor período, primeira-parte, falhou golos feitos e por ter desaparecido na segunda- metade, levando-me a pensar e penso que a todo o Estádio, que era ele a sair para entrar C.Rodríguez. Dos que entraram, Rodríguez pareceu-me pesado - é absolutamente natural... -, mas já melhor do que esperava; Valeri quero ver mais e noutras circunstâncias - ontem contra nove era fácil jogar... já não haviam marcações e pressão; Farías é aquilo...às vezes faz coisas interessantes, mas quando se esperam coisas interessantes, não faz nada - como na Mata Real.

Nota final: antes do jogo, no reencontro com os amigos que normalmente vão comigo ao Dragão e ao falarmos do Porto da pré-época, da Supertaça e da 1ª jornada da Liga, havia um sentimento quase unânime: precisamos de mais um avançado, alguém diferente de El Tecla, se possível, parecido com Lisandro. Este sentimento mantinha-se no intervalo e no final não sei o que pensavam os meus amigos, mas eu continuo a pensar a mesma coisa, apesar dos três a zero: falta alguém para a frente e espero que até ao fim do mercado de transferências - 31 de Agosto -, ele apareça. Se a decisão de quem tem de decidir for contrária ao meu pensamento e não vier ninguém, cá estarei para dizer de minha justiça, obviamente desejando, que quem está errado seja eu e o percurso do F.C.Porto até Dezembro, não nos faça arrepender de não tomarmos a decisão agora.
O João pode ser o João, Ferreira, até ao lance do penalti, que curiosamente só assinalou por indicação do Ferrari, Pais António, estava a ser igual a ele próprio e claro, a prejudicar o F.C.Porto, ao ponto de cada vez que marcava uma falta a favor do Tetracampeão, ironicamente, o público do Dragão aplaudia. Depois da grande penalidade indiscutível, expulsou dois jogadores nacionalistas e até parece que favoreceu o conjunto portista, ao ponto de M.Machado ter dito que houveram dois jogos. Não, não houveram dois jogos. Houve um jogo em que o F.C.Porto foi sempre claramente superior, mais contra onze, muito mais ainda, contra nove...naturalmente!
Os aziados:
Se ao rei do chiqueiro ninguém leva a sério e já nem ligamos ao que ele diz, no que diz respeito ao outro senhor, o senhor da foto da direita, Paulo Sérgio, responsável pelo desporto na Antena 1, rádio pública, a coisa fia mais fino. Incapaz de conter a azia que lhe provocou a vitória do F.C.Porto, o homenzinho clamou aos quatro ventos, que para ele não tinha sido penalti. Ora o lance não deixa dúvidas - desvio da trajectória da bola com a mão - e se quem está no Estádio ainda pode ter hesitações, quem perante as imagens televisivas, vistas e revistas, diz que não é penalti, só pode ser cego ou estar de má fé. Mais, o senhor Paulo Sérgio acabou a emissão dando a classificação da Liga e mais uma vez demonstrou a azia que o atormentava, colocando, como não podia deixar de ser, o Benfica à frente do F.C.Porto. Nesta altura a classificação conta pouco, é irrelevante e é só um pormenor, mas é significativo, até pelo exposto atrás, que mesmo tendo 2 golos mais que o Benfica, o Tetracampeão apareça na classificação do responsável pelo desporto da Antena 1, atrás do clube da Luz.
Não é mania da perseguição, nem mesquinhice, mas foi assim, semana após semana, ano após ano, que estes profissionais da má língua, foram criando no país, uma imagem negativa do melhor clube português. Eu dentro das minhas possibilidades não vou deixar passar estas situações em claro.

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