terça-feira, 15 de setembro de 2009
Chegou o dia C, dia de Champions, dia em que começa a prova rainha da UEFA e a competição mais importante do Velho Continente. O F.C.Porto, crónico representante português na prova, enfrenta o Chelsea, teoricamente, o adversário mais difícil na fase de grupos. É um grande desafio que temos pela frente, mas é também, a partida ideal para verificarmos em que ponto estamos. Por isso a pergunta faz todo o sentido: que Porto teremos em Stamford Bridge? Um Porto com a atitude certa, com respeito mas sem medo, ousado, atrevido, capaz de repetir Manchester da temporada passada, ou um Porto receoso, amedrontado, nervoso e incapaz de discutir o jogo, como o de Londres, frente ao Arsenal, na mesma época? A equipa de Ancelotti é mais forte - concordo com Jesualdo quando ele diz que neste momento, é talvez a melhor equipa de Inglaterra -, tem grandes jogadores, um ritmo que não tem nada a ver com aquele a que o F.C.Porto está habituado, joga em casa e é naturalmente favorita. Mas, ainda não ganhou e se para além das permissas que referi, os Dragões estiverem atentos, concentrados, com muita atenção às bolas paradas e aqui, muito cuidado com Terry e Ivanovic, podem fazer uma gracinha...Eu confio.
O árbitro é o austríaco Konrad Plautz, auxiliado pelos seus compatriotas, Bernhard Zauner e Andreas Fellinger.
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes: Helton e Nuno;
Defesas: Bruno Alves, Fucile, Rolando, Álvaro Pereira, Sapunaru e Maicon;
Médios: Fernando, Raul Meireles, T.Costa, Belluschi e Guarín;
Avançados: Falcao, Mariano, Rodríguez, Varela, Hulk e Farías.
Equipa provável: Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira, Fernando, Meireles e Belluschi, Mariano, Hulk e C.Rodríguez.
Antevisão de Jesualdo:
Argumentos azuis e brancos
«O maior dos argumentos do FC Porto é a nossa identidade. A forma de jogar que encontrámos há muito tempo. E lembro que este é 27º jogo na UEFA Champions League. Não era agora que mudaríamos o nosso processo e o nosso estilo»
Primeiro nós
«Antes de pensar no resultado do jogo e no adversário temos de perceber as nossas qualidades e as nossas capacidades. Temos de discutir o jogo, queremos jogá-lo»
Sem espaço para mudanças
«Nada muda aquilo que queremos; nada muda a identidade, a capacidade competitiva e filosofia ofensiva do FC Porto. Se apostamos em defender bem é porque queremos atacar muitas vezes»
História vai mudar
«Historicamente nunca ganhámos aqui em Inglaterra, mas um dia vamos ganhar. Espero que seja comigo e que seja o próximo jogo. Recordo que só na temporada passada é que uma equipa inglesa ganhou em casa do FC Porto. Como somos todos filhos de Deus, também é algo que nos vai acontecer um dia e espero que seja já no próximo jogo»