quinta-feira, 8 de julho de 2010
Enquanto do F.C.Porto, nem novas, nem mandados, no dia do primeiro jogo de preparação, frente ao Tourizense e a poucas horas da partida para estágio; enquanto e para minha surpresa, J.Moutinho, a primeira contratação bomba do defeso, já está a trabalhar há vários dias sem ter sido apresentado, não capitalizando o clube, todo o entusiasmo, esmagadoramente maioritário, com que o Universo do Dragão recebeu a surpreendente contratação do ex-capitão leonino - desta vez nem aquelas palavras de circunstância no site do clube...; enquanto o reco-reco anormal volta a atacar, desta vez para dizer que estamos desesperados e à beira do precipício - se o F.C.Porto não existisse, o reco-reco já tinha "batido a soleta"; e o calor não dá tréguas - embora hoje já esteja mais fresquinho...-, a pedir novamente férias, uma pequena deriva para falar, por alto, do Mundial, já que a alternativa, uma brincadeira que ia fazer com o Jesus - há uma ovelha que a mascar chiclets parece mesmo o treinador do Benfica...- fica para nova oportunidade.
Ora vamos lá...Encontrados os dois finalistas, um deles, a Espanha, não é uma surpresa - os nossos vizinhos foram Campeões da Europa em 2008 -, mas é o exemplo concreto de um futebol que muitos dizem ultrapassado, um futebol de toque, de pé para pé - alguns chamam-lhe tic-tac -, de controlo absoluto da bola - como só se pode jogar com uma...-, um futebol em que os intérpretes, também ao contrário do que muitos defendem, são gente que não é grande, espadaúda, de grande capacidade física, o futebol da Espanha é, ao fim e ao cabo, a antítese do futebol que alguns reclamam como do futuro - um futebol de contra-ataque, agora chamado de transição rápida, levado à prática por gente alta e forte. A selecção de Del Bosque, partiu mal, mas sob a batuta desses três "pequenos" génios do desporto-rei, Villa, Iniesta e Xavi, recuperou a sua qualidade de jogo e é a grande favorita a vencer o Mundial.
O outro finalista é a Holanda, - aqui uma meia surpresa. Sem ter a qualidade de uma das melhores selecções que vi jogar em toda a minha vida, a Holanda de 74 - as outras foram o Brasil em 70 e 82 -, que maravilhou o Mundo, a selecção laranja que já vai em 14 jogos, oficiais, sem perder, poderá ter uma palavra importante a dizer, principalmente, se Sneijder, Robben, com a ajuda desse enorme craque trabalhador, chamado Kuyt, estiver nos seus dias. Tudo indica que será - será uma surpresa se não for - uma final de futebol bonito, aberta, de ataque, sem grandes marcações, uma final que promete, entre duas grandes equipas.
Ainda no Mundial, uma palavra de grande simpatia para o Uruguai, que me encheu as medidas, com a sua garra, alma e vontade de vencer, mesmo que tivesse pela frente um Golias. Saíram por isso, valorizados os jogadores uruguaios, que estão a ser muito procurados - disse a Bola Branca que o Bayern está interessado em Álvaro Pereira.
Portugal?, cumpriu os serviços mínimos e depois de ver aquela Espanha de ontem, nada a dizer. Queiroz, que cometeu erros, deve, desde já, se quiser ter futuro na selecção portuguesa, começar a mandar umas bocas contra André Villas-Boas, Pinto da Costa e F.C.Porto. É fácil, não custa nada, é popularidade garantida e terá a Comunicação Social a seus pés.
Nota final: parece que Walter é carta fora do baralho - isto se alguma vez esteve dentro -, embora as notícias sejam contraditórias. À Antena 1 o jogador diz que vem para o F.C.Porto, à TSF, disse que ia para outro lado...
Última hora: F.C.Porto 4 -Tourizense 1. Falcao, Castro, James Rodríguez e Hulk de penalty