Vejamos, ontem, o jornal oficioso do clube do regime, na última página, a propósito da nomeação de Proença, foi, como não podia deixar de ser, recuperar o jogo do Dragão, entre o Porto e o Benfica, em Fevereiro de 2009, o lance entre Lisando e Yebda. Pela pena de um novo recadeiro, um tal Miguel Cardoso Pereira, o mesmo que antes da Supertaça foi aos arquivos recuperar uma história do passado longínquo, aqui, lá fala desse polémico lance, mas como é óbvio, ignora o lance do derrube de Lucho. Jornalismo isento, rigoroso, equidistante, como é timbre do Pasquim da Queimada!

Ontem também, como podem ver aqui, A.Rola, ex-árbitro e actual colaborador do SLB, resolveu meter achas para a fogueira e lançar a confusão, mentindo descaradamente. É falso e fica muito mal a Rola vir dizer que o Benfica contestou a arbitragem de Proença no jogo frente ao Nacional. Nesse jogo, ao contrário do que diz o ex-árbitro e como se pode ver na capa do Pasquim da Queimada, as únicas queixas foram para os frangos de Roberto. Aliás, alguém imagina os freteiros Delgado, Bonzinho, Guerra e afins, deixarem passar em claro, não colocarem na capa, uma arbitragem que prejudicou o clube do regime? Brincadeira do Rola, nesse jogo quem foi prejudicada foi a equipa madeirense...

Mas hoje foi a cereja no cimo do bolo. Na ânsia de criar agitação, o jornal dirigido??? por Vítor Serpa, faz uma capa como se estivessemos perante um fenómeno do além e diz que o ADoP (Autoridade Antidopagem de Portugal), esteve no Seixal a controlar de surpresa os jogadores do Benfica. Recado mal transmitido e o Pasquim a fazer uma figurinha ridícula. Afinal, a brigada era da UEFA e segundo o meu amigo J.M.Conceição, teve a ver apenas com a preocupação do organismo que manda no futebol europeu, com o estado de saúde dos jogadores do Benfica, depois da indisposição que levou Aimar a ficar fora do jogo frente ao Lyon. Segundo o JMC, a UEFA não brinca em serviço e o bem estar dos futebolistas é uma das suas grandes preocupações. Ao saber que o argentino só vomitava e com medo que estivessemos perante um qualquer vírus, que pudesse contaminar outros futebolistas, colegas e adversários de Aimar, a UEFA meteu pés ao caminho e quis tirar tudo a limpo.

Como se verifica por estes exemplos, não há dúvidas: A Bola merece o Prémio Nobel da Paz!

Nota final para uma pergunta:  uma equipa que consegue a qualificação para a fase seguinte, a duas jornadas do fim da fase de grupos, conseguiu um apuramento sofrido?!?