Há tempos atrás, um amigo, portista da velha guarda como eu e que acompanha estas minhas andanças na blogosfera, perguntou-me se não achava que exagerava na forma como trato o Pasquim da Queimada. Olhei para ele, sorri e ele interpretou o meu sorriso como um sinal positivo, que sim, que eu achava que às vezes exagerava. Lá lhe expliquei, que não, que não exagerava nada, antes pelo contrário, eles mereciam muito pior. Por exemplo, o que se deve dizer da vergonhosa capa do Pasquim da Queimada de hoje? Reparem e comparem: ontem, justamente, porque se qualificou para a fase seguinte da Liga Europa e com o primeiro lugar no Grupo, o Sporting mereceu destaque, mesmo que a exibição não tenha sido famosa e o golo irregular. Hoje, depois de ontem, perante uma multidão de 50.000 espectadores, num campo em condições deploráveis, com neve e um frio de congelar, o F.C.Porto ter conseguido uma brilhante vitória, que lhe garantiu, a uma jornada do fim, o primeiro lugar e depois de uma demonstação de querer e de espírito de sacrifício que honrou e prestigiou o futebol português, os rascas da Travessa da Queimada, remeteram os Dragões para uma nota de rodapé, original, porque é no cimo e não em baixo na capa e preferiram destacar mais uma - talvez a milésima...- contratação do clube do regime. Não o fazem para vender papel, porque o Dragão não vende, não, fazem-no porque não suportam os nossos sucessos e as nossas vitórias. Esta capa é uma provocação gratuita e que devia merecer uma resposta dura do F.C.Porto - não em forma de Labaredas, mas formalmente e com o selo da Administração da SAD. Não fizeram há dias atrás e por muito menos, um comunicado? -, com conhecimento ao Sindicato dos Jornalistas, para que eles, depois, não estranhassem algumas posições contra estes ratos de sarjeta... Mais, estes vermelhos encardidos discriminam e boicotam o F.C.Porto e ainda, sem vergonha e sem pudor, se atrevem a dizer que o F.C.Porto não tem crescido proporcionalmente aos sucessos desportivos. É falso, o Dragão cresceu muito e vai continuar a crescer, apesar dos boicotes e das discriminações de que é, constantemente, vítima.

Continuando no Pasquim da Queimada, no seu artigo de terça-feira Guerra confessava a sua nostalgia dos tempos em que os treinos nos clubes eram à porta aberta e os jornalistas conviviam com dirigentes, técnicos e jogadores, F.C.Porto incluído. Agora não é assim e diz o Guerra " O F.C.Porto tem canais clandestinos de propaganda que se têm dado ao incómodo de me dispensarem abundante campanha de reles insinuação". Alto e pára o baile... Eu portista atento a tudo que diz respeito ao meu clube, não sei quais são esses canais e gostaria de saber. Será que o Guerra se está referir ao Labaredas? A algum colunista? Não, não pode ter a ver com a blogosfera, nós aqui não insinuamos, afirmamos que o Guerra é um faccioso, um tendencioso e um sectário; um freteiro, um recadeiro e papa jantares; um jornalista que faz jornalismo com a camisola do Benfica vestida, cachecól ao pescoço e bandeira na mão; e finalmente, alguém que viola o Código Deontológico, vezes sem conta.
- Guerra faz um favor a ti próprio e ao jornalismo. Vai trabalhar para a Benfica TV, para o jornal ou revista do Benfica...

Já agora que estou com a mão na "massa", vai mais um recado em jeito de pergunta:
- Ó Serpa, ontem vocês diziam que a expulsão de Villas -Boas valeu só um jogo. Quantos queriam, 5, 10, 15, 20? Vá lá, digam, quantos jogos?

PS - Pode haver quem estranhe o facto de o Record ter posições semelhantes e eu raramente me referir ao Pasquim do grupo Cofina. Há explicações para isso: apesar de tudo não confundo o nível de A Bola, jornal que leio há mais de 40 anos, com o Record jornal que só excepcionalmente leio, um jornal que no passado esteve ligado às mais tenebrosas campanhas contra o F.C.Porto, como são exemplos o famosíssimo off-the-record e os casos de Rio Tinto e F.Barata, que tenho guardados e arquivados. Tempos de jornalismo sujo levados acabo por gente que já desapareceu e portanto não vale a pena dizer mais nada. A Bola trata mal o F.C.Porto, merece levar na cabeça, mas nunca desceu ao nível do Record e por isso A Bola para mim existe e o Record não. A Bola merece a perda de tempo, o Record nem uma linha, ou então só quando o rei faz anos...


Macaco Barroselas, um verdadeiro fenómeno.

Depois de muito trabalho, trabalho esse que envolveu meios altamente sofisticados, o "Dragão até à morte" conseguiu uma foto do novo fenómeno do entretenimento público português, o famoso macaco Barroselas. Para além da originalidade de devorar charutos e garrafas de Whisky, o famoso símio faz amiúde figura de urso, o que prova a sua polivalência. Digam lá se é ou não é, bonitinho?