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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


Ontem, ao ver mais uma grande exibição de Hulk e partindo do que foi a contratação do Incrível, quando vinha no Metro a caminho de casa, começou a fervilhar na minha cabeça fazer um post, não de forma exaustiva, sobre o que tem sido a política de contratações, valorização e transferência de jogadores, nestes quase 29 anos de Presidência de Jorge Nuno Pinto da Costa. 
Partindo do princípio de que não há nenhum clube, mesmo os que têm grande capacidade financeira, que nunca tenha enfiado os seus barretes, penso não haver dúvidas que, no caso do F.C.Porto, o saldo entre as aquisições de sucesso e os chamados flops, é claramente favorável às boas contratações. Bastariam, aliás, as verbas das transferências de Pepe e Anderson para pagar todas as contratações falhadas, tendo em conta que há jogadores que foram contratados, que não sendo estrelas, cumpriram os requisitos que levaram à sua contratação. É pena que alguns, sejam muito rápidos a falar nos barretes, mas muito lentos a falar nas grandes contratações...
Adiante... Sobre Givanildo Vieira de Souza: quando, numa entrevista televisiva, o Líder do F.C.Porto anunciou que tinha um jogador contratado, jogador que iria ser uma grande surpresa, lembro-me que alguns portistas, manifestando um total desconhecimento da realidade do clube, vieram falar em Drogba, Samuel Eto'o, Adriano, etc. Ora, quando foi tornado público que o jogador contratado era o Hulk, os mesmos que pensavam nos jogadores citados anteriormente, logo baixaram o pau, nem sequer dando o benefício da dúvida a alguém que tinha e tem um currículo na matéria que deveria merecer alguma contenção e principalmente mais respeito.
Agora que está à vista e sem margem para qualquer duvidas, que foi mais um extraordinário coelho saído da cartóla de J.N. Pinto da Costa, é pena que muitos, nem todos é verdade, ainda não tenham tido a honestidade intelectual de pedirem desculpas, dizerem que se enganaram e se precipitaram. Seria pedir de mais... Mesmo quando, numa jogada de grande alcance e beneficiando de uma conjuntura favorável, o F.C.Porto conseguiu prolongar o contrato que acabava em 2012 - o que faria de Hulk um jogador com possibilidades de assinar por outro clube a partir de Janeiro, do ano que vem, sem que o F.C.Porto recebesse nada - e aumentou a cláusula de rescisão para 100 milhões de euros, os iluminados em vez de verem as vantagens, preocuparam-se mais com os 5% do passe que o F.C.Porto teve de abdicar, como se as negociações de qualquer contrato não envolvessem sempre duas partes, cada uma pronta a defender com dureza os seus direitos. Enfim, uma certa forma de portismo que não é nem nunca será a minha.

Fotos: Hulk, Gonçalo Joyce Oliveira; balança, André Fernandes

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