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terça-feira, 24 de maio de 2011



Pinto da Costa deu ontem uma entrevista à RTP e se não foi uma entrevista marcante, como por exemplo, a de há um ano a esta parte, quando disse "Vou voltar a ganhar. Cá dentro e lá fora", nem teve grandes novidades, não deixou de ser ter alguns pontos que vale a pena abordar. O segredo: competência, rigor, ambição, paixão; Villas-Boas tem cláusula de 15 milhões de euros, mas não sai; as campanhas sistemáticas contra ele e contra o F.C.Porto, com alguns pasquins a serem tão previsíveis que Pinto da Costa até já adivinha as capas deles... E tanto adivinha que hoje, no CM, lá está uma notícia, requentada, sobre investigações que já duram há anos... Aliás, Pinto da Costa, como diz um amigo meu, é arguido e é investigado, desde que tomou posse na presidência do F.C.Porto e o melhor clube português começou a ganhar. Falou no orçamento, que já é grande, mas ainda pode aumentar, sem PC mostrar grande preocupação e a falar de contas simpáticas e num passivo bancário controlável; falou no Museu e como já disse há tempos atrás, se Pinto da Costa promete, ao contrário dos políticos, cumpre; e por fim, fiquei com a sensação que Fernando vai sair e aqui a cláusula até não será problema...
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Bolas fora:
Ele foi convidado pelo Braga para ir à final da Liga Europa e depois de muito hesitar, consultar todos os botões - sim, que ele não é de promiscuidades, nunca pisa o código deontológico, o seu jornalismo é feito de rigor, isenção, equidistância e trata todos os clubes por igual. Basta ler o jornal todos os dias para ter essa certeza e alguém podia interpretar mal o convite bracarense...-, resolveu aceitar, mesmo correndo o risco de ter mais uma crise de azia, já que o provável vencedor era o F.C.Porto e meus amigos, ele já não tem estômago que aguente tantas vitórias do Dragão. Arriscou, foi e antes não tivesse ido.
A viagem, bem a viagem, pela Cosmos, foi um desastre. Mal organizada, mal orientada, obrigaram o pobre homem a andar pelas ruas de Dublin à procura de autocarros. Jogo e a juntar à vitória portista, o aeroporto da capital irlandesa estava um caos, grande confusão e chegada ao Porto às 6 da manhã. O dito cujo, parecia um fantasma a penar no Sá Carneiro. Três horitas de sono e toca a abalar para Lisboa, no Alfa da CP. Apesar da azia, a fominha começa a apertar e o manda chuva, que não manda nada, resolveu comer. Pediu o cardápio, "que pindérico", pensou, mas lá escolheu, a lasanha de bacalhau, em detrimento do outro prato, peito de frango. Antes não tivesse escolhido. Aquilo era uma papa de massa mole, misturada com espinhas e o director não lhe tocou. "Não gostou? Pode sempre reclamar", disse-lhe o empregado, que mal sabia que o problema não era da lasanha estar boa ou má, mas a azia aguda e desesperante que o voltava atacar.
Para terminar e já na capital do império, toca a apanhar um táxi para casa. Mais uma aventura. O táxi gemia por todos os lados e veio a saber que o carro já tinha 2,5 milhões de quilómetros no motor e nunca deixou ficar mal o taxista. Finalmente, em casa, a mulher ao vê-lo, cadavérico, perguntou-lhe: "O que tens? Estás a sentir-te mal? Contou-lhe rapidamente as desventuras e foi descansar. Já não teve tempo de ouvir a senhora dizer: "Pois, o Porto ganhou... mas que diabo, foi de borla e ainda reclama?"
Ainda a recuperar da traumática viagem a Dublin - a vitória portista na Taça de Portugal não ajudou nada...-, no domingo à noite, chamou o Pimpim - que nome giro! - e disse-lhe: "faz aí qualquer coisa sobre os títulos conquistados pelo Benfica e pelo clube de lá de cima, mas não te esqueças de colocar esse Troféu de referência, a Taça Latina, na contabilidade." O Pimpim lá fez e meus amigos, que delícia. Diz o Pimpim: "De referir que nestas contas estão incluídos a Taça Latina, conquistada pelo Benfica em 1949/50 e as duas Taças Intercontinentais alcançadas pelo F.C.Porto em 1987/88 e em 2004/05."
- Fantástico Pimpim, digo eu, a Taça Latina tem mesmo tudo a ver com a Intercontinental. Nunca te disseram, Pimpim - que nome giro!-, que para disputar a Intercontinental, tem que se ganhar a Champions? Ai disseram? Ah, compreendo, o director anda muito aziado...

Duas notas sobre o artigo do Miguel:
Uma, para dizer que é mais um a dar para o peditório das bandeiras. Outra, falar em falta de coragem do André Villas-Boas, para tirar o Fernando, só do Miguel!
Muito bom o artigo de Manuel Martins de Sá.


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