domingo, 7 de agosto de 2011
Não foi um Porto brilhante, longe disso e até jogou bem menos que frente ao Lyon, mas foi um vencedor justo e incontestável, frente a um Vitória que deu mais trabalho que na final da Taça de Portugal.
Entrando praticamente a ganhar, golo de Rolando aos 3 minutos, após uma jogada de compêndio, desde o toque de taco de Moutinho, até ao cruzamento de letra de Hulk, o conjunto azul e branco dominou, mas foi lento, pouco dinâmico e nada esclarecido, principalmente no meio-campo, onde Micael voltou ao normal, isto é, a jogar pouco e o ataque não esteve muito melhor.
Com Hulk muito agarrado à linha, Kléber muito preso junto aos centrais e Varela trapalhão, individualista e a nunca encontrar as melhores opções para decidir bem, a equipa portista foi enrolando, dando algum espaço e numa jogada em que houve um conjunto de erros, desde dois jogadores a deixarem o avançado do Vitória centrar, passando pela má abordagem ao lance de Helton e concluindo na falha de marcação de Fucile a Toscano, o Vitória chegou ao empate, que não escandalizava, mas que castigava o deixa andar do F.C.Porto. Reagiu o Campeão, sem muita convicção e sem grande pressão, mas e mais uma vez, Rolando, em lance de bola, colocou novamente a melhor equipa portuguesa em vantagem, vantagem que se aceitava, como se aceitaria o empate ao intervalo.
Na segunda-parte e até às entradas de Falcao e Guarín, foi tudo muito parecido, jogo muito embrulhado, mais posse do F.C.Porto, mais uma posse devagar, devagarinho - não é esta posse que o treinador portista quer, de certeza...-, pouco fluída, sem grande contundência atacante e sem grandes chances de golo. Com a entrada dos colombianos, mesmo que Guarín já mostrasse muito mais futebol que Falcao, ainda muito preso, o conjunto de Vítor Pereira melhorou, começou a ser mais perigoso, mas falta frescura e sem frescura, não há objectividade, tende-se para o individualismo e complica-se, deixando assim passar a oportunidade de matar o jogo.
Embora e é importante dizê-lo, se o árbitro marcasse, como era seu dever, os penaltys que aconteceram na área do Vitória, provavelmente ganhariamos mais fácil e por números mais juntos. Talvez o 3-1 refletisse melhor o que se passou.
Concluindo:
ainda temos muito trabalho, mas também não queremos já estar no topo. A época é longa e daqui para a frente, com a chegada de jogadores que estiveram na final da Copa América, Álvaro e Cebola e mais tempo para melhorar a parte física dos que só começaram a treinar há poucos dias, chegaremos ao nosso melhor, pois qualidade não falta no Dragão.Concluindo:
Notas finais:
1º título de Vítor Pereira; 18ª Supertaça do F.C.Porto, 3ª consecutiva, num domínio absoluto do Dragão, que tem mais vitórias sozinho, que todos os outros juntos; empatamos em títulos com o Benfica... Como? A Taça Eusébio não conta e estamos à frente?
Sobre Proença, poucas palavras: arbitragem miserável, com claro prejuízo do F.C.Porto.
Melhor em campo, do F.C.Porto e para mim, Rolando.
O pior são dois, R.Micael e Varela.