Sábado foi um dia histórico. Pela primeira vez o futebol português tem na presidência da Federação alguém que é portista e foi dirigente do F.C.Porto. É um sinal de mudança, longe vão os tempos em que o líder federativo tinha origem no trio lisboeta, Benfica, Sporting e Belenenses. E é uma constatação, apenas isso. Nunca fui fã de Fernando Gomes no F.C.Porto, quer no Basquetebol, quer na SAD do futebol. Portanto, não fico entusiasmado, nem eufórico com a sua eleição, até porque olhando para sua direcção e vendo como vice o hipócrita Hermínio - agora anda de língua na boca com Luís Filipe Vieira ( meu bom amigo para a frente e para trás ), depois do presidente do Benfica ter dito dele o que Maomé não disse do toucinho - e na arbitragem Vítor Pereira, há razões para estar de pé atrás. Mas e nos tempos que correm isso é importante, não acredito que com Fernando Gomes na FPF, o F.C.Porto seja perseguido e discriminado. Rigor, isenção, equilíbrio nas decisões, é só isso que os portistas querem, melhor, exigem. Conhecemos os apoios, sabemos quem ficou muito feliz com esta eleição. Ficaremos atentos.

Notas de rodapé:
Porcos da bola: «Águia sem nota artística, mas firme na liderança» Como? Lide... quê?
Porco da bola e manhoso: «Desastroso. Critério disciplinar desastroso de Jorge Sousa teve influência no jogo E SOBRETUDO NO CAMPEONATO, AO AFASTAR TRÊS JOGADORES DA VIAGEM AO PORTO.»
Sr. presidente do Sindicato dos Jornalistas, como devemos tratar estes casos? Com flores, chocolates, beijinhos na boca, espírito natalício?

Nota final:
«Éder no F.C.Porto», dizem os jornais. É jeitoso. Mas o F.C.Porto não precisa de um jeitoso. Precisa de um óptimo, feito, com teórico certificado de garantia.

Como bem lembrou o céptico Teófilo - um portista é Dragão, não é perú...-, faz hoje anos que vencemos a 2ª Intercontinental, a tal que os outros tanto queriam, mas nunca conseguiram ganhar.