Nota do autor:
Fico contente que haja gente que esteja habituada a um post por dia e estranhe quando isso não acontece. Foi o que aconteceu ontem e por uma razão: estive até muito tarde à espera de uma coisa que estava iminente, mas de iminente, afinal, não tinha nada.

A época não tem sido fácil para o Campeão, mas apesar das traições, hesitações, confusões e algumas más opções, o F.C.Porto continua sólido na luta pelo título. Se e eu ainda acredito que vai acontecer, o lema, arrumar e acrescentar, se cumprir e se o Porto de domingo passado for para valer na atitude, solidariedade e qualidade futebolística, então, contem connosco e até ao fim. Até porque os campeonatos perdem-se e ganham-se no campo, não é a comunicação social que vai mudar o rumo dos acontecimentos e impedir o Dragão de lutar pelos seus objectivos... Por mais facciosa, sectária, vermelha encardida que seja. Por mais obscena que seja no apoio ao clube do regime. Ajudava que alguns portistas, só para não darem o braço a torcer, não andassem à procura de tudo e mais alguma coisa para criticar. A hora é de luta, dentro e fora do campo. A pouca vergonha continua a não ter limites e amanhã, quem tiver estômago, vai assistir a uma sessão de propaganda à boa maneira do regime fascista, com o pretexto a serem os 70 anos de Eusébio. Só um Porto à moda antiga será capaz de fazer frente ao andor vermelho e salazarento.

Nota final:
Ainda hesitei se devia falar de Mourinho, toda a gente fala e corro o risco de dizer o que já foi dito, mas como já estava feito, cá vai: se este diálogo que a Marca dá conta - ver aqui -, for verdadeiro, o fim de Mourinho como treinador do Real Madrid está próximo. A blindagem do balneário, o ter todo o grupo na mão e pronto a morrer por ele, é a imagem de marca do Zé. Quando deixa de ser assim, como aconteceu no Chelsea e parece estar a acontecer no clube da capital espanhola, é a hora de partir.


Miguel, escuta, se o Sporting fosse treinado pelo Sérgio Conceição, tinha ganho tranquilamente ao Olhanense.
Paulo Teixeira Pinto, colunista portista, só vê virtudes no clube do regime.
Manuel Martins de Sá, compara alhos com bogalhos para concluir que a estrutura do Benfica é que é boa e a do F.C.Porto não presta. O rei vai nú, perdeu a roupa toda em poucos meses. Enfim, quando obrigar um jogador que tem contrato, a cumprir o contrato, é motivo para elogios, então está tudo dito. Mas se até o Vara de Vinhais, que não é Armando, mas Carlos baixou as calças, porque ainda me admiro?
Como sempre, António Simões continua uma pequena ilha de equilíbrio e isenção no meio de um Oceano vermelho