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domingo, 19 de fevereiro de 2012


Sem Maicon, uma surpresa, talvez a pensar no jogo de quarta-feira, onde o brasileiro, com mais ritmo que Sapunaru - que atendendo ao tempo de paragens esteve bem e podia ter marcado... - será necessário e na estreia de Alex Sandro - quero ver mais e o jogo de quarta-feira vai ser um bom indicativo sobre o lateral brasileiro - em jogos da Liga Zon Sagres, no lugar do castigado Alvaro Pereira, o F.C.Porto entrou bem e logo aos 3 minutos adiantou-se no marcador. Jogada simples de Moutinho pela direita, cruzamento e no sítio certo, Janko - 3 jogos, 3 golos, é isso que se pede a um ponta-de-lança - carimbou. 
Se é verdade que ainda não havia uma tendência, parecia claro que a pressão a meio-campo e depois saídas rápidas para o ataque, parecia ser a forma pretendida para o Campeão resolver as dificuldades que esperava encontrar. A dar razão a esta teoria, o segundo golo: Fernando recuperou, deu, recebeu e marcou, coisa rara, mas merecida, de um jogador que tem sido dos melhores da equipa portista. Nos entretantos, entre o primeiro e o segundo golo, uma ou outra desconcentração defensiva - contra equipas mais fortes pagam-se caro...-, como cabeceamento de Mayong, por exemplo, e mais um penalty cristalino a favor do F.C.Porto que Paulo Baptista não assinalou. A ganhar por dois golos o F.C.Porto geriu e até ao intervalo só deu Porto. Mesmo sem forçar e num ritmo baixo, o Campeão dominou e controlou totalmente o jogo, com uma posse esmagadora, podia ter marcado mais um ou outro golo e nunca esteve em risco de sofrer. Tudo somado, talvez o 0-3 expressasse mais fielmente o que foram os primeiros 45 minutos.

Na etapa completar nada de novo... Porto a dominar a seu belo prazer, gerindo e poupando, até que aos 60 minutos, Vítor Pereira a pensar no Manchester City, começou a rodar. Aos 60 minutos saiu Lucho, mais tarde, aos 68, saíram Hulk e Moutinho, para as entradas de Defour, James e C.Rodríguez. Mesmo com as alterações tudo continuou igual e só se alterou quando e sem fazer muito por isso, a equipa de José Mota diminuiu... mas como Varela - voltou a jogar bem -, passados apenas 4 minutos colocou novamente a vantagem portista em dois golos, o jogo ficou definitivamente decidido. Embora o marcador pudesse ter sido alterado, valendo uma excelente defesa de Helton e a barra da baliza sadina, para que o resultado final não tivesse mais um golo para cada lado.

Em resumo:
Quando uma equipa tem 5 pontos de atraso, sabe que só lhe resta ganhar e ganhar. Foi o que o F.C.Porto fez esta noite. Conseguiu-o com naturalidade e tranquilidade e uma exibição que sem ser brilhante, foi suficiente para um triunfo claro e justíssimo.

Notas finais: 
Uma palavra de apreço para os muitos portistas que se deslocaram ao Bonfim. Mesmo com a época a não correr como esperavamos e desejavamos, o apoio tem sido constante e isso merece ser destacado.

O duo Valdemar Duarte, João Manhã, igual a ele próprio, mais uma vez não se aguentou - eu desisti aos 6 minutos quando um penalty, claro, de Ricardo Silva, corte com o braço na área, não mereceu nenhum comentário.

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