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sexta-feira, 10 de agosto de 2012


Chegou a hora do futebol a sério, agora não há mais tempo para ter tempo, experimentar, facilitar. Está em disputa um Troféu, a Supertaça Cândido de Oliveira e é preciso manter a tradição que, salvo raríssimas excepções, dá ao universo portista o primeiro motivo para festejar. Vamos em três Supertaças consecutivas, num total de dezoito conquistadas, temos tantas sozinhos, como todos os outros juntos. É verdade que ainda não estamos no ponto, as razões são conhecidas e já apontadas, mas ainda assim somos superiores, somos favoritos. Mas superioridade e favoritismo, não se apregoam, praticam-se e se não formos competentes, tivermos o espírito correcto, podemos ter dissabores. Aliás, basta ver quem é o nosso adversário, a Académica, quando se esperaria o Sporting, para estarmos conscientes que temos de estar a um nível alto para derrotar uma equipa boa, bem orientada e que não tem nada a perder. Jogamos em Aveiro, onde temos sido muito felizes e estaremos acompanhados por milhares de portistas, prontos para apoiar e ajudar a conquistar a Supertaça. Vamos a eles Porto, vamos começar a época com o pé direito, vamos começar desde já a ganhar suporte moral para uma temporada muito difícil e onde seremos, claramente, o alvo a abater.

O árbitro é Olegário Benquerença, auxiliado por João Santos e Luís Marcelino, árbitro, Jorge Tavares.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Miguel Lopes, Rolando, Maicon, Mangala e Otamendi;
Médios: Lucho, Castro, João Moutinho, Djalma, Fernando e Defour;
Avançados: Jackson Martinez, James Rodriguez, Kléber, Varela e Atsu.


A minha equipa:
Helton, M.Lopes, Maicon, Otamendi e Mangala, Fernando, Moutinho e Lucho, James, Jackson e Atsu

Antevisão de Vítor Pereira:
Prémio merecido
"Fundamentalmente, disputar este jogo é o premiar de uma época vitoriosa, uma época em que ganhámos o campeonato. Só duas equipas podem discutir este título, nós como campeões, a Académica como vencedora da Taça de Portugal. Mais ninguém aqui chegou, por isso considero que é uma final especial e importante. Mais importante ainda por poder ser a quarta Supertaça consecutiva do clube, se de facto a conquistarmos."

Respeito q.b.
"A Académica criou-nos muitas dificuldades na última época e ganhou a taça ao Sporting, portanto espero uma Académica à semelhança da do ano passado: organizada e a sair muito rápido para o ataque. Acredito que têm argumentos para discutir connosco a Supertaça, mas acredito ainda mais na nossa qualidade de jogo, na nossa consistência e no talento individual dos nossos jogadores."

Trabalho = Sucesso
"O favoritismo é uma questão que cada vez menos se confirma. Para mim, o favoritismo é para provar dentro de campo. É preciso jogar melhor do que o adversário, marcar mais golos e sofrer menos golos do que quem está do outro lado. A Académica tem mérito por ter chegado aqui, eliminou vários adversários até à final – o FC Porto incluído -, e está aqui com todo o valor. Nós disputamos o campeonato, ganhámos, fomos a equipa que somou mais pontos, que marcou mais golos e sofreu menos golos. Espero uma final bem disputada. A pré-época serviu para ir crescendo e preparar este jogo da melhor maneira. Esperamos, no sábado, colocar em campo todo o trabalho que temos vindo a fazer e levar de vencido este jogo."

Um grupo exemplar
"A experiência vai-nos dizendo que, independentemente das indefinições - algumas justificadas, outras por expectativas que se criam, outras por especulação da imprensa -, tudo tem consequências do ponto de vista emocional. Eu tenho de preparar uma equipa independentemente deste contexto emocional. Tenho de apresentar uma equipa em condições de discutir um título que queremos. Essa é a minha linha e para a qual temos trabalhado tranquilamente. O grupo está motivadíssimo e consciente da importância do jogo que vamos realizar. Está tranquilo, com maturidade, está um grupo forte. Tenho a convicção plena de que o FC Porto vai ser este ano uma equipa muito forte e coesa, mesmo do ponto de vista relacional, que também conta para conquistar títulos. De certeza que vamos apresentar um estilo de jogo que reflecte essa união e essa força do grupo."

Onze na balança
"A equipa é definida em função de uma avaliação que eu faço, que a mim me cabe fazer. Eu escolho aqueles que achar que transmitem mais confiança a determinado momento. O meu papel é avaliar os jogadores, técnica, táctica e emocionalmente e, juntamente, colocar na balança o tempo de trabalho com o grupo, etc. As minhas decisões são tomadas em cima de vários factores. Avalio, escolho e sigo em frente com as minhas escolhas."

Ganhar, ganhar, ganhar
"Este troféu é fundamental porque, entre outras coisas, no FC Porto todos os troféus são para ganhar, todos são fundamentais. É importante sentirmos a nossa massa associativa, sentirmos que ela está connosco. Vamos abordar este jogo com a máxima seriedade e um foco muito grande na vitória, vamos trabalhar muito num jogo que nos vai dar muito trabalho, mas sempre num sentido de conquistarmos mais um título. Um título que para nós é muito importante e que pode ser também um impulso para o início do campeonato."

Alvaro Pereira não é caso
"Neste clube trabalhámos sempre no limite da agressividade e sempre para ganhar, em todos os exercícios. Estamos permanentemente no limite, sob uma exposição mediática muito grande e níveis de stress muito altos. Esta situação aconteceu como acontece em qualquer lado. No FC Porto é raro passar-se um episódio destes, mas vai acontecendo, como acontece em todos os clubes. São situações para se resolver na hora e foi isso que foi feito: foi ultrapassada na hora. Não vi nem ouvi nada de especial que justifique tantas páginas de jornais. Foi uma situação normalíssima num treino disputado nos limites da competitividade. O Alvaro está autorizado pelo clube a tratar de assuntos pessoais e este episódio disciplinar nada tem a ver com essa autorização."

Saudação aos atletas olímpicos
"Do meu ponto de vista não faz sentido absolutamente nenhum haver competições de selecções nesta altura. O FC Porto, a Académica, as equipas que discutem um título em consequência do que fizeram na época anterior deveriam ter disponíveis todos os jogadores, para apresentarem a melhor qualidade de jogo. Isso não é possível e é um ponto a reflectir. Os Jogos Olímpicos deveriam acabar antes das Supertaças. Temos muito orgulho nos jogadores que lá temos e acreditamos que vão sair de lá com a medalha olímpica. Estamos orgulhos deles porque trabalham connosco todo o ano, merecem lá estar e merecem disputar este torneio, mas também nos fazem falta e deveriam estar aqui a tempo de os utilizarmos na nossa final."


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