Populares Mês

domingo, 7 de outubro de 2012


Nota de abertura:
É preciso ter uma grande lata, não ter um pingo de vergonha na cara, para vir falar do árbitro, quando perderam sem margem para dúvidas, num jogo em que apenas tiveram um lance de perigo, de bola parada e já na parte  final da partida. Não, vocês, chorinhas, queixinhas e calimeros, não vão branquear a vossa incompetência, o vosso desvario, onde até um roupeiro despede um treinador, à custa de tirar mérito ao F.C.Porto, que venceu porque foi melhor e durante todo o tempo.

Não fomos tão brilhantes, tão categóricos, como frente ao PSG, mas fizemos mais que o suficiente para ganharmos, naturalmente. Pena que depois daquela entrada fortíssima, que durou cerca de 20 minutos, em que tivemos tudo: qualidade, ritmo e pressão, perante um Sporting completamente atordoado e incapaz de ligar uma jogada, a seguir ao golo de Jackson - um hino ao futebol. Desde a diagonal e passe de Danilo, até à desmarcação e finalização, brilhante, do excelente ponta-de-lança colombiano -, a equipa do F.C.Porto tenha tirado o pé do acelerador, diminuído a intensidade, baixado a pressão, optasse por controlar, em vez de matar. Por essa razão, a equipa leonina equilibrou, foi capaz de se estender mais, mas sem criar perigo, ao contrário do bi-campeão, que não sendo tão brilhante como na parte inicial da partida, foi sempre mais perigoso.
Tudo somado e como conclusão, intervalo com vantagem justa para a melhor equipa.

Na segunda-parte até ao penalty, claro, falhado por Lucho, estava a ser um jogo muito parecido com a segunda metade da primeira. Jogo controlado pelo F.C. Porto, sempre mais esclarecido e mais perigoso, mas sem ser contundente, sem grande agressividade, sem criar grandes oportunidades, perante um Sporting que tentava, mas nunca conseguiu colocar a baliza de Helton em perigo. Curiosamente, depois do falhanço de El Comandante, 55 minutos e até à expulsão, justíssima de Rojo, 72 minutos, o F.C.Porto teve um excelente período, podia ter aumentado a vantagem e conseguido a tranquilidade. Não conseguiu e como passado pouco tempo, 80 minutos, Alex Sandro saiu lesionado e o F.C.Porto já sem possibilidade de fazer substituições - ainda na primeira-parte, 17 minutos, Maicon tinha saído lesionado e mais tarde Atsu e Defour entraram para os lugares de Varela e Lucho -, também ficou a jogar com 10, o Sporting arrebitou um bocadinho, pouco, e no já citado lance de Pranjic, levou algum perigo à baliza de Helton. Como quase logo, James, em mais uma grande-penalidade que me pareceu bem assinalada, fez o 2-0, o jogo acabou, com mais um saboroso triunfo do F.C.Porto.
Para os chorinhas e calimeros, Cha, Cha, Cha.

Notas finais:
Como disse atrás e repito, não fomos tão brilhantes como na última quarta-feira, mais depois de um jogo que obrigou a um grande desgaste físico e mental, era difícil repetir a exibição. Para a menor qualidade da exibição portista, contribuíram um Lucho em défice, um Varela sem capacidade explosiva, um Alex Sandro complicativo e Atsu, que, ao contrário do jogo frente aos milionários franceses, entrou mal e nunca se encontrou. Bem Helton, embora com excepção do lance do livre, tenha tido pouco que fazer; melhor que na quarta-feira, esteve Danilo; Otamendi foi grande; como grandes voltaram a ser Moutinho, Fernando, Jackson e na segunda-parte, James. Defour que acabou no lugar de Alex Sandro entrou, vá lá saber porquê, nervoso e Mangala fez esquecer Maicon, o que diz tudo sobre a qualidade da sua exibição.

Com a vitória no jogo de hoje, chegamos à liderança da Liga. Até aqui, o Benfica era o primeiro, agora os primeiros vão ser o F.C.Porto e o Benfica.
Desde 25 de Outubro de 2008 que não perdemos em casa para a principal prova do futebol português. Não ganhamos nenhum título com isso, mas é um sinal, claro, da nossa competência.

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset