quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O tempo voa, já se passaram quase 30 anos e olhando para trás, se fizermos uma retrospectiva até aos dias de hoje, do que foi preciso andar e ultrapassar para aqui chegar, refiro-me apenas ao futebol, concluiremos, principalmente os menos novos: tantas alegrias - a Taça frente ao Braga nas Antas; o título após 19 anos de interregno; o primeiro título de Campeão de Pinto da Costa como Presidente e com Artur Jorge como treinador em 1984/1985; a já citada Viena; Tóquio, duas vezes, uma sobre a neve outra no desempate através de grandes penalidades que colocou os nossos corações a bater como nunca; a Supertaça europeia frente ao Ajax; a Taça UEFA e depois a Liga Europa; o Penta; a construção e inauguração do belíssimo Dragão...-, algumas tristezas - eliminação nos penaltis com a Sampdoria e Schalke; algumas eliminações que deixaram, marca, frente a equipas de escalões inferiores, Torreense e Atlético, por exemplo, para a Taça de Portugal; a Taça perdida para o clube do regime em pleno estádio das Antas...- e duras batalhas que tivemos de travar, na mais dura das quais, em 2008, derrotamos os abutres da Luz, o seu satélite de Guimarães e a incompreensão de alguns portistas, que, sem memória, já se preparavam para atacar e pedir a cabeça de JNPC, esquecendo que foi ao seu Líder que se deve quase tudo que de melhor a extraordinária história do F.C.Porto regista.
Travamos grandes batalhas, desde os Porcos da Bola, passando pelo jornalismo persecutória de Cartaxanas e afins, mas a batalha da ida à Champions foi aquela que mais me marcou e mais me desgastou enquanto portista de sempre e para sempre - aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
É, meus caros amigos, nós nem nos damos conta do que foi preciso andar para aqui chegar...
Nota:
Para ver os vídeos do F.C.Porto 3 - Shakhtior 2 e Shakhtior 1 - F.C.Porto 1, clicar nos resultados.