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sábado, 2 de fevereiro de 2013


Um Porto de Honra, produziu uma exibição de grande qualidade, para ninguém botar defeito, aliás, na linha da que tinha feito frente ao Gil Vicente e conquistou um triunfo indiscutível, por números que até podiam ser mais dilatados. Frente a um Vitória que já não perdia há 7 jogos e que em casa é sempre um adversário difícil, a equipa de Vítor Pereira jogou muito bem, durante todo o tempo, foi categórica e reduziu a nada, uma equipa que hoje, mérito do F.C.Porto, pareceu vulgar.

Entrando forte, pressionante, com todos envolvidos naquele futebol que não é avassalador, mas é um tricotado de belo efeito, rapidamente o conjunto de Vítor Pereira passou a dominar, a ser dono e senhor do jogo, a mostrar que queria muito ganhar e que sabia bem o que tinha de fazer para o conseguir. Assim, foi com naturalidade que Mangala, após um canto bem marcado por João Moutinho, subiu ao céu e adiantou o bi-campeão no marcador. Estavam decorridos apenas 14 minutos e o mais difícil estava feito. A perder o Vitória teve de sair mais, expor-se mais e a tarefa portista ainda ficou mais facilitada. Mantendo a dinâmica, o ritmo, o domínio e a qualidade, o conjunto azul e branco voltou  a marcar, em mais um canto de Moutinho e desta vez quem subiu ao céu foi Jackson. Estava feito o 2-0, resultado que não se alterou até ao intervalo. Resultado justíssimo, sem qualquer mácula e fruto de 45 minutos de muito bom futebol. 

A segunda metade foi parecida com a primeira, no domínio, controlo, qualidade e até nos golos marcados - mais dois de Jackson -, mas não foi preciso pressionar tanto, acelerar muito. O Dragão brincava com a presa, a tinha-a ao seu dispor, dava recital, mostrava que está em muito boa forma, que é uma equipa madura, com processos consolidados, capaz de ganhar e dar espectáculo.

É, meus caros, hoje, no Castelo, houve Ópera da melhor e os convidados tiveram ainda como bónus, Cha, Cha e mais Cha.

Quando o colectivo é tão forte e tão brilhante, tudo se torna mais fácil, ninguém merece ser mais destacado, apesar de Jackson ter feito 3 golos e confirmar, se ainda fosse necessário, que é um excelente ponta-de-lança. Mas também e é preciso dizê-lo, quando o colectivo é tão exuberante e 2 golos são lances de bola parada, temos de dar mérito ao treinador e o técnico do F.C.Porto está a provar que sabe da poda.
Fico muito feliz por isso, Vítor Pereira merece o momento que está a viver e o reconhecimento que vai conquistando.

Nota final:
Mal acabou o jogo, um amigo e já conhecido de quem vem ao Dragão até morte, o José Manuel Conceição, mandou-me um sms que diz o seguinte:
«Vila, grande jogo, grande resultado, estamos em grande. Mas não é cedo de mais? Ainda falta muito para a Champions, para o final da época e estamos no pico da forma.»
Faz sentido, mas acredito que vamos ser capazes de prolongar esta qualidade, nunca baixaremos a níveis muito inferiores. James está a finalizar a recuperação; Defour não vai parar muito tempo; Atsu não tarda; Marat Izmaylov e Liedson - viva Levezinho, quase que marcavas! -, vão crescendo e assim, poderemos rodar, fazer uma melhor gestão, manter a qualidade num patamar superior. Manter a confiança, mas sem deslumbramentos, relaxamentos. Ainda falta muito para o fim e ainda não conquistamos nada.

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