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segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Como disse e vinquei, não me agarro aos erros dos árbitros para justificar maus resultados e más exibições. Quando ouvi as declarações do treinador do F.C.Porto na antevisão do jogo, ter uma análise lúcida e a fazer o diagnóstico correcto, fiquei com a esperança que as coisas iam mudar, a atitude e a postura seriam diferentes, não cometeríamos os mesmos erros, estaria na Amoreira um Porto melhor que no passado recente. Não esteve. Voltamos a jogar mal, a fazer coisas que não devíamos, empatamos e não merecíamos mais. Repito e com toda a convicção.

O árbitro errou e errou muito, prejudicou o F.C.Porto, é verdade, também é verdade que se fosse ao contrário tinha caído o Carmo e a Trindade, mas isso devia vir depois, devia vir depois de se dizer que apesar dos erros do árbitro, o F.C.Porto tinha obrigação de fazer mais e melhor. Não devíamos agarrar-nos a uma má arbitragem para justificar uma exibição muita má na primeira-parte, melhor, mas pouco, na segunda. Nunca dominamos, nunca mandamos, nunca conseguimos controlar o jogo. O nosso meio-campo foi um caos, tem sido um caos. Os centrais têm estado desconcentrados, complicativos, faltosos, não têm transmitido a confiança que a equipa necessita e eles já foram capazes de transmitir. Mas até que ponto um meio-campo anárquico, em que Lucho é quase o único a ter um rendimento estável, que não filtra nada, não tem culpas na intranquilidade de Otamendi e Mangala? Ontem, ao ver como Luís Leal deu água pela barba à dupla central da defesa portista, não se recordaram de Ramon Cardozo no Setúbal - Porto? Eu recordei-me e o que disse na altura, ver aqui, continua actual, passados 5 jogos. Repito também, frente a uma equipa com menos um dia de descanso, sem dois titulares desta época, Yohan Tavares e Carlitos e que perdeu 4 peças fundamentais da equipa que brilhou em 2012/2013 e teve um contributo decisivo para o Tri-campeonato do Dragão: Jefferson, Licá, Steven Vitória e Carlos Eduardo.
Pergunto: não tínhamos de fazer mais e melhor? Vamos começar a fazer classificações paralelas, utilizando o nosso critério, fazendo aquilo que tanto criticamos aos outros? Vamos fazer o papel que fazem alguns anões ao serviço do clube do regime e que tanto criticamos? Nunca vacilei no meu portismo, mesmo quando passei 19 anos de seca, não será um empate ou coisa pior, que me fará vacilar, mas não gosto de ver arranjar desculpas, quando devíamos olhar primeiro para o que fizemos mal. Foi com esta exigência que chegamos aqui, é esta exigência que espero continue a ser imagem de marca do F.C.Porto. Pior e aqui não sei se a reacção de Paulo Fonseca foi expontânea, se teve o dedo da comunicação do F.C.Porto, mas dar os parabéns a Jesus, mesmo ironicamente, porquê? O mérito não é dele, se era essa a estratégia e diz Paulo Fonseca, ela resultou em Alvalade e na Amoreira, mérito da comunicação do Benfica. Quis passar a mensagem, arranjou o recadeiro para fazer o frete, o prostituto fez o trabalhinho que lhe pediram, colocou a questão, Jesus limitou-se, da forma canhestra que o caracteriza, a dizer que os rivais têm sido beneficiados. E isso nós nunca combatemos. Mas mais e um bom exemplo, hoje o jornalismo vendido, extrapola o acessório e branqueia a pouca vergonha. O que vai fazer o F.C.Porto? Falar da marca? Das coisas positivas? Ou agora, aqui del-rei, salta a tampa a toda a gente? Falaremos da pouca vergonha de Guimarães ou ficaremos à espera de um castigo com a conta, peso e medida, talvez na pausa natalícia e entre dois jogos da Taça da Liga, como no passado? O que dissemos da agressão a Luís Alberto? Falamos de impunidade? E da pouca vergonha parte I E da pouca vergonha parte II?

Notas finais:
Meus amigos, vamos lá ser Porto, pois nos útimos tempos quem mais tem sido Porto, têm sido os adeptos. Principalmente aqueles que dentro e fora do Dragão e que, ao contrário da equipa, têm correspondido sempre.

Comparar trabalho de treinadores, pode ser um bom exercício, mas não leva a lado nenhum. Com este temos isto, com aquele tínhamos aquilo; com Paulo Fonseca atacamos melhor, com Vítor Pereira não davamos tantas abébias defensivas, controlavamos melhor o jogo; etc. Vítor Pereira já saiu, em dois anos foi Bi-campeão, cumpriu o principal objectivo. É isso que queremos todos, aconteça com Paulo Fonseca. Não há Vítor Pereiristas ou Paulo Fonsequistas, há apenas portistas e o F.C.Porto está acima de simpatias pessoais, que todos podem ter. Não havia razões para Vítor Pereira ser tão maltratado, pouco tolerado, mal-amado; Não há razões para Paulo Fonseca já ser colocado em causa.
Meus amigos, treinar o F.C.Porto não é fácil!...
O que teria acontecido se fosse um adepto a ter este comportamento?
Não é um comunicado rasteiro do Benfica que vai branquear esta pouca vergonha!

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