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domingo, 30 de março de 2014


Primeiro golo do Nacional em fora-de-jogo, um golo limpíssimo anulado a Jackson, transformaram uma possível vitória ou pelo menos um empate do F.C.Porto, numa derrota da equipa portista. E assim, quando uma arbitragem disvirtua completamente o resultado, é caso para dizer que foi uma roubalheira à moda antiga, uma capelada vergonhosa. Nas duas últimas saídas, Proença e capela, arrumaram o F.C.Porto do 2º lugar. Temos culpas, muitas, por exemplo, quem falha penaltis, em alturas importantes, sujeita-se a não ser feliz, quem faz uma primeira-aprte como a que fizemos hoje, também tem d e olhar para dentro, mas hoje foi uma arbitragem deplorável, sempre contra a mesma equipa, que fez o resultado.
30 anos que os dois clubes da capital do império, cada vez mais falido, não ficavam nos dois primeiros lugares, esta época conseguiram. Pressionar, ameaçar, protestar, chorar, dá resultado e assim ao F.C.Porto resta-lhe dedicar-se às taças e manter o 3º lugar. Parabéns aos "senhores" do futebol português. Podem soltar os foguetes.

Entrando a pressionar e a marcar homem a homem os médios do F.C.Porto, para depois, na posse da bola, sair rapidamente para o ataque, a equipa de Manuel Machado criou muitos problemas a um F.C.Porto de complicador ligado, mal organizado e mal posicionado, a errar muitos passes e com vários jogadores completamente a passarem ao lado do jogo - Danilo, Abdoulaye, Defour, Herrera, Licá, Jackson e até Quaresma, que entrou bem, mas logo perdeu fulgor e optou pelo individualismo.
A equipa madeirense foi quase sempre mais perigosa, aproveitou bem a apatia portista e pelos flancos ameaçou por várias vezes a baliza de Fabiano. Ao melhor jogo nacionalista, o conjunto de Luís Castro respondeu quase sempre mal e apenas teve uma clara oportunidade de golo, quando Jackson bem isolado por Defour, descaiu demasiado para a direita, perdeu algum ângulo e depois atirou contra os pés de Gottardi. De salientar que muitas das jogadas do Nacional, quase sempre pelos flancos, aproveitando a velocidade de Rondon e Candeias, eram construídas depois de passes errados dos jogadores portistas - os laterais subiam, criavam largura, iam para o espaço, o passe não chegava, era interceptado e lá saía mais um contra-ataque perigoso.
Resumindo, vantagem justa do Nacional e resultado que castigava o péssimo jogo do tri-campeão.

A perder Luís Castro, agiu, fez sair Defour e Licá, entraram Quintero e Ghilas e a etapa complementar não podia ter começado melhor para o F.C.Porto. Os dois jogadores que entraram estiveram no golo do empate: o colombiano serviu o argelino, este cruzou e Jackson marcou. Prometia a segunda-parte da equipa portista, mas foi sol de pouca dura. Desconcentração, atrás e o Nacional, por Rondon, voltou à vantagem. A partir daí o F.C.Porto teve de voltar a correr  atrás do prejuízo e embora dominando, melhorando a qualidade de jogo, encostando e obrigando o Nacional a defender-se como podia e tendo algumas oportunidades, não conseguiu marcar. Melhor, marcou, só que lamentavelmente, capela invalidou, assinando aquilo que José Maria Pedroto apelidava de roubo de Igreja - Jackson sobe nas costas do defesa do Nacional e é mais forte, vai lá cima e marca um golo cristalino.

E foi assim, muitas culpas próprias, hoje muitas culpas alheias, numa época que deve servir de lição, também para que definitivamente se perceba que o quietinho e caladinho, neste futebol português, não resulta.

Quero ver a nota de capela. Quero ver o que tem a dizer a corporativa APAF  Quero ver o que vai fazer Vítor Pereira depois desta pouca vergonha. Os calimeros hoje ficaram com a contas saldadas em relação a capela.

O final não foi bonito, é um facto indesmentível, mas depois daquilo que se viu manter a cabeça fria era muito difícil. Quaresma excedeu-se, é verdade, mas era preciso ter muito sangue frio para aguentar, sem reagir, algumas entradas bem duras que capela permitiu.

Nada disto belisca a excelente prestação da equipa de Manuel Machado que fez um jogo sério e uma primeira-parte muito competente.

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