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sexta-feira, 19 de setembro de 2014


Manchester United, Manchester City, Leicester, WBA, Everton, QPR, Newcastle, Barcelona, Atletico de Madrid, Celta de Vigo, Sevilha, Inter, Milan, Juventus, Atlanta, Udinese, Borrussia de Dortmund, Bayern de Munique, Bayer de Leverkusen, Lech Poznan, Wisla Cracóvia, Montpellier e Shakhtar, foram os clubes que se credenciaram para assistir ao F.C.Porto - BATE Borisov da última quarta-feira. Não é uma originalidade nossa, acontece noutros estádios, mas depois de tanta exuberância colectiva e individual, os blocos de notas de muitos desses clubes devem ter ido recheados de apontamentos muito elogiosos. Assentando uma parte do nosso modelo de gestão na compra, valorização e venda, com mais valias, de jogadores, a exibição e a goleada frente aos bielorrussos, foram muito importantes. Não podemos fugir desta realidade, por mais que nos custe, por mais pena que nos deixe, em alguns casos, o facto de desfrutarmos tão pouco de jogadores que nos proporcionam momentos de pura magia - Brahimi, por exemplo. Aliás, a propósito do argelino, mas não só, Mike e Melga acordaram de um longo sono e resolveram dizer alguma coisa.

- Vamos lá Mike, que o homem está bravo connosco e tem toda a razão.
Mike, o guarda-redes do BATE foi amiguinho, deu a bola ao Brahimi e o argelino só teve de a tocar para o 1-0. Naquela posição, tão pertinho do golo, na zona frontal, sem ninguém a estorvá-lo e sem guarda-redes na baliza, falhar seria caso para os apanhados, não achas?
- Como?!

- Como?, dizes tu, queres que repita? Queres ver que não foi assim? 
- Claro que não foi assim. É verdade que o Brahimi recebeu a bola do guarda-redes adversário, mas tinha um defesa pela frente, foi para cima, passou por ele e de ângulo difícil, com um esquerdazo, meteu a bola pelo buraco da agulha, entre o poste e o guarda-redes, que estava na baliza. Quem te contou esse filme?

- Desculpa, Mike, não vi o jogo nem vi imagens, só ouvi comentários e li jornais, fiquei com a nítida sensação que tinha sido como te contei.
- Continuas o mesmo Tonho, já te ensinei que tens de ser como S.Tomé, ver para crer. Mas olha lá, Melga, foste contactado para te pronunciares sobre o comportamento do público da Luz na parte final do Benfica-Zenit?

- Não, não fui, mas o Boby foi.
- Ai sim e o que disse?

- Au, au, au, au! Já agora, antecipando a tua pergunta e dando a resposta, o Tareco também foi ouvido e disse: miau, miau, miau!
- Olha, o que achas do bate boca entre o Special One e o Doutor do Povo?

- Não comento. Não capto!

É verdade Pedro Marques Lopes, Capela e Baptista são humanos, muito humanos, têm um histórico de humanismo que nem te conto... já Pedro Proença tanto é humano como não é. Depende. Na época passada no Dragão, frente ao Vitória S.C., não foi humano - até tu, Pedro Proença, não és humano?, disseram eles, que tal como o Proença, ora são humanos ora não -, já em Alvalade foi o mais humano possível. Mas, tal como os vendilhões do templo também são humanos e também são filhos de Deus, cheios de bondade cristã, citamos a Bíblia e dizemos: bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Ontem destaque de capa
 Hoje apenas um pequena linha. Mas fizeste bem em sair, Carlos... só em tinta...

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