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terça-feira, 25 de novembro de 2014


Depois de 15 dias sem fazer qualquer jogo oficial, o F.C.Porto regressou hoje à competição a sério e logo num jogo disputado em condições muito difíceis: temperatura negativa, - 6 graus e relvado duro. Ganhou de forma categória, após uma segunda-parte de muito bom nível e mais uma milhão para a conta do Dragão.

Entrando com Fabiano, Danilo, Martins Indi, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera e Óliver Torres, Quaresma, Jackson Martínez e Brahimi, ou seja, duas alterações em relação ao último jogo que disputou para a Champions, em Bilbao: Marcano no lugar de Maicon - acredito que justificado pelo facto do central brasileiro estar à bica e em caso de amarelo ficava impedido de jogar frente ao Shakhtar que pode ser decisivo na luta pelo primeiro lugar no grupo - e Quaresma no lugar de Tello - o espanhol não foi feliz frente aos bascos, esteve vários dias parado e atendendo às condições do relvado não seria o jogo ideal para regressar, sem esquecer que o Nº7 está bem e moralizado -, o conjunto de Lopetegui demorou a entrar no jogo, a adaptar-se às más condições do relvado e à forma aguerrida como a equipa do BATE, apoiada num público que nunca se calou, se apresentou. Para além disso, os jogadores de azul e branco, em vez de procurarem jogar simples, tendiam a complicar, escolhiam as jogadas mais difíceis, mesmo sendo superiores, permitiam aos bielorrussos manter a organização, não correr grandes riscos. A partir dos 20 minutos os Dragões começaram a acertar, a ter mais posse, a dominar, mas faltou mais dinâmica e rapidez, faltou sempre contundência e objectividade no último terço do campo. Assim, não admirou o nulo ao intervalo, resultado justo, apesar da equipa portuguesa estar a ser melhor.


Na segunda-parte o F.C.Porto entrou melhor que na primeira. Os pupilos de Julen Lopetegui aumentaram o ritmo, passaram a ser mais práticos e mesmo que ainda não tivessem criado grandes oportunidades, quando chegaram à vantagem, iam decorridos 10 minutos, num golaço de Herrera, ninguém podia dizer que a vantagem era injusta. Sendo superior e conseguindo o mais difícil, havia que manter a concentração, o ritmo, procurar impedir a reacção do adversário, marcar o segundo, matar o jogo. Foi isso que o F.C.Porto fez. Não permitiu qualquer veleidade aos bielorrussos, marcou o segundo por Jackson, marcaria o terceiro por Tello, deu para dar ritmo aos jogadores, não forçar, ganhar tranquilamente e ficar à espera que o Athletic Bilbao ajude a garantir já hoje o primeiro lugar.

Notas finais:
Como me disse por SMS, o meu amigo Miguel Lima do blog TomoII, o Herrera é mesmo fraquinho. Eu acrescento que o dinheiro que pagamos por ele, cada vez se confirma mais, foi um desperdício.

Durande estes 15 dias de paragem houve jogadores do F.C.Porto que ao serviço das selecções, jogaram muito mais que outros, era preciso aproveitar este jogo para dar ritmo, preparar a equipa fisica e colectivamente. Foi isso que fez e muito bem, Julen Lopetegui. Mas para alguns comentadores, como António Fidalgo, na RR, Lopetegui devia ter poupado o Cha Cha Cha, que durante este hiato nem 90 minutos tinha jogado. Enfim, pedir a estes comentadores de pacotilha, verem para além do óbvio... é pedir muito.

Shakhtar 0 - Athletic Bilbao 1. F.C.Porto vencedor do Grupo H a uma jornada do fim. 
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