domingo, 3 de maio de 2015
Depois da vitória do Benfica em Barcelos e que praticamente arruma a questão do título - ninguém está à espera que Penafiel e Marítimo causem surpresa na Luz -, não é fácil um Porto super-motivado em Setúbal. Mas é aí que entra o profissionalismo, o respeito pelo manto sagrado. Assim, é importante que o conjunto de Julen Lopetegui faça um jogo sério, seja competente, conquiste os três pontos. E não há mais nada para dizer.
Nota:
O clube do regime ganhou fácil em Barcelos, Capela não teve influência no resultado, ainda bem. Isso não significa que esqueçamos o facto da sua nomeação ter sido uma escandaleira, uma pouca vergonha. O resultado deu para tudo, até para Capela se manter fiel à tradição de com ele a arbitrar, o Benfica, para além de ganhar, não sofrer golos. Eu vi um penalty de Luisão, mas sou suspeito... Repito, ainda bem que o resultado foi dilatado, o jogo não teve história...
O árbitro é Marco Ferreira, auxiliado por Sérgio Serrão e Nélson Moniz
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Andrés Fernández;
Defesas, Ricardo, Alex Sandro, Maicon, Martins Indi e Marcano;
Médios, Rúben Neves, Brahimi, Evandro, Quintero, Óliver, Herrera e Casemiro;
Avançados, Quaresma, Jackson, Hernâni e Aboubakar.
Equipa provável:
Helton, Ricardo, Maicon, Marcano e Alex Sandro, Casemiro, Óliver e Herrera, Quaresma, Jackson e Brahimi.
Antevisão de Julen Loptegui.
Sobre o que se passou com Jesus:
«O que se passou o treinador do Benfica definiu perfeitamente no fim do jogo. São coisas do futebol e quem não jogou futebol não as poderá entender. Curiosamente, depois quis voltar a dar foco numa entrevista a um jornal. Porquê? Porque, se calhar, se pretende que não se fale da nomeação de Capela, que é um nome que ele não se engana a dizer, para o jogo desta jornada. Ele tem experiência... Quatro dias depois, falar a um jornal, tem uma clara intenção. É estratégia»
Sobre os abraços no final do jogo:
«Não dou nenhuma importância. A mim os únicos abraços que me interessam dos meus jogadores é quando estes têm ações brilhantes e os seus companheiros os felicitam»
Sobre se deveria ter arriscado mais na Luz:
«O que dizem ou não dizem os comentadores não me preocupa. Preocupa-me é o caráter de uma equipa que foi jogar a um campo muito complicado e criou oportunidades reais de se adiantar no marcador e minimizou totalmente uma equipa que tinha preparada a festa no seu terreno, mas que praticamente não pisou a nossa área. Eu sou o primeiro auto-crítico da equipa, o que vem de forma importa pouco»
Sobre o que vai acontecer nas quatro últimas jornadas:
«Não sou visionário, sou treinador e o que tenho que fazer é manter a equipa ligada. Temos 12 pontos para disputar e vamos lutar até final. Estou absolutamente convencido que a minha equipa vai entrar nos jogos com a convicção que está na luta pelo título»
Sobre a mística ou falta dela:
«A mística passa pela responsabilidade, profissionalidade, o orgulho e a equipa mostrou bastante isso ao longo da época. Temos muitos jogadores novos. Há quem queira reconhecer isso e há quem não queira»
Sobre o jogo do Bonfim:
«A equipa está preparada para defrontar cada jogo que resta com a máxima energia, a máxima ambição e tentando conseguir os 12 pontos que ainda estão em disputa, a começar pelo jogo de domingo, onde temos que superar as dificuldades. Vamos tentar fazer um bom jogo num campo difícil e contra uma equipa que melhorou muito na segunda volta»
Sobre o facto do F.C.Porto já levar ano e meio sem vencer a sul:
«As estatísticas, tanto para uns como para outros, não nos preocupa. Só estamos preocupados em conseguir superar o adversário»